Amor

Querendo te amar e depois morrer

Querendo te amar e depois morrer
 
Quantas vezes pego o telefone para te ligar,
Mas entendo muito bem, ja não sou mais o seu par,
Não entendo como tudo pode acontecer,
Envenenaram nosso amor na intenção de ele morrer.
 
Este amor que é tão forte
Que em tantas vidas eu vi renascer,
que cumpre uma profecia,
Jamais poderá morrer.
 
Sozinho no silencio da noite,
Como sinto A falta de você,

A te procurar

A te procurar
 
À noite Eu saio nas ruas, A te procurar.
Olhando nas penumbras, Penso te encontrar.
Não entendo como tudo, pode acontecer.
Jamais me imaginei, viver longe e sem você.
 
Procurando por você, Onde você está?
Outras bocas sem sabor, Eu já tentei beijar.
Na imagem de outro rosto, tento encontrar o seu sorriso!!
Mas O seu sorriso em outro rosto, Isto sim é impossível.
 

Faltando um Pedaço

Faltando um Pedaço
 
Sinto-me faltando um pedaço
Já nem sei o que vou fazer
Procuro em meus sentimentos
Única coisa que me falta é você.
 
Converso com meus amigos
Brincamos e rimos Pra valer
Mas há sempre  pedaço que falta
E ele se chama você
 
Pedaço que adoro tanto
Pedaço de amor e prazer
Pedaço de minha felicidade
somente pode ser você.
 
Amo-te minha querida

A Cor

Dizes que me amas… Sabes, não basta dizer…

Há que sentir uma força dentro de nós,

Há que ter uma vontade invencível de viver,

Há que transpirar a alma na voz.

 

Existem lutas que perdemos,

Existem mágoas que nos separam,

Cicatrizes que não vemos

E recordações que nos roubaram.

 

Mas a vida é mesmo assim,

Um rodopio de sentimentos,

Que não têm principio nem fim.

 

Queria entranhar-te com o meu amor

E fazer-te reviver certos momentos

Que devolvessem à tua vida a cor.

Appassionata

E  assim te proclamo
 
minha poesia rompendo
 
a madrugada errónea em nós
 
num vínculo de desejos travessos
 
quase ridículos
 
mas tentadoramente apaixonados
 
quando toda em ti até ao excesso
 
me sacio e arremesso
 
 
Assim conjugamos
 
todo o verbo amar
 
embutido na desordem
 

Onde...

Quando te busco
 
encontro
 
Onde te vejo
 
vislumbro-te cúmplice
 
Quando me navegares
 
teu rio e mar serei
 
Onde te esconderes
 
refugio-me dissimulado
 
Quando me sonhares
 
invento-te consolado
 
Onde me quiseres
 
espero-te mais estimulado
 
Quando me derrubares

Esses costumes

Acostumei-me às propostas
 
deste destino tão fiável
 
que nos acontece assim
 
esquivo, suspeito
 
desorganizando-nos insaciáveis
 
 
Não quero mais que as manhãs
 
se escondam lá no arquivo
 
dos teus céus azuis
 
onde adormeço feliz conciliável
 
Quero somente
 
embaralhar-me nos teus braços
 

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