Amor

DÊ-ME A TUA MÃO E ENTÃO ME ENSINE A FLUTUAR

Dê-me a tua mão e então me ensine a flutuar

Para além do horizonte onde nasce a primavera

Onde o tempo nunca passa e ninguém nunca espera

Que o amor seja um presente flutuando pelo ar

 

Dê-me teu sorriso e me permita então sorrir

Por enquanto o mundo espera pra poder te ver passar

Dê-me uma gota do que perde-se no mar

Pra que eu possa então fazer alguma flor querer florir

 

Dê-me os teus olhos pra que eu possa me perder

Entre tudo o que eu sinto e que me deixa prosseguir

DA ETERNA BUSCA DE TI ALÉM DE TI

Busco o teu olhar em cada flor de girassol
Pelas gramas desse mundo e pelas facas desse fel
Nas centelhas de poesia doce e pura como o mel
Em uma valsa de lareira do canto de um rouxinol

Busco tuas certezas nos pesares dessa vida
Nas forças de um destino e nas fraquezas da vontade
No vazio de teu subúrbio, na amplidão de tua cidade
Ou na maçã tão rica e doce que não fora oferecida

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