Canção

Lindas canções da Autora Maria Carmo Borges a Borgezinha

Eu nasci em Paranhos

Disso, eu nunca esquecerei.

Naquela humilde casa, que

Quando era jovem deixei.

 

Vim viver para Campanha

Terra amiga, terra amada

Nunca dela, eu sairei

Foi por Deus abençoada.

 

Ó, Campanha! Ó, Campanha!

Gosto de ti, tu podes crer

Ó, Campanha! Ó, Campanha!

EM LUGAR DAS MANHÃS

 

 

 

 

1.

o que suprime a ferida

de um amor denegrido

são as cores 

de sua aurora invisível

que sobrevem à cura

como uma premente medida

 

2.

e ao se revestir

de ftons inebriantes

confirma-se neste afã

o gato de te amar

-a ti somente

em lugar das manhãs

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

QUÍMICA DA ALMA

 

 

 

sou de química feição

conformado na matéria

desde o carbono preponderante

até a maternidade das águas

 

faço dos dias oportunidades

para renovar a alma

e lhe acrescentar as virtudes

que se convertam em êxtase   

 

sou matriz da transmutação

da semente original

e me dobro somente

à predisposição para a vida

 

 

 

 

 

Canto da liberdade

Canta, bem-te-vi o meu solstício,
dai graças de cantar, meu amor,
Vai! Canta, grita, e sem martírio,
canta minh’alma ou de quem for.

Vai como vento, e sem temor,
fuja da gaiola e bique o ar,
saboreie o vento duma flor:
assopro aquém ali ou do mar.

Sua vida não tem azar,
não tem noite, não gasta grana,
nenhum cansaço pra se estar,
apenas o canto que o afana.

Na fonte da minha aldeia

 

https://youtu.be/-SvGIDB-u8U

 

A morte é um nível

A vida é um rio

A correr veloz

 A morte é a meta

 A sua foz

Para que riqueza

Acumulada

Se a morte chega

 E não levamos nada

A morte nivela

A desigualdade

A vida eterna é

 FELICIDADE

Para que ganancia

Em tudo querer

Se a vida eterna

 nos faz perder

Amar o pobre

Dar-lhe guarida

Será bem nobre

Conquistemos a vida

 Fugindo á morte

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