Desilusão
A FERIDA AINDA SANGRA
Autor: Arlete Klens on Thursday, 23 April 2015A ferida as vezes sangra.
Chagas abertas purulentas
Infectadas de lembranças
A ferida sangra.
A ferida passa horas e horas doendo
A dor vai aos poucos corroendo
Não tem luz, nao tem brilho, não tem alma
E a muito, muito tempo nao se acalma!
A ferida vai sangrando pouco a pouco
Acabou-se a confiança e o amor louco
E as traições que foram tantas
Hoje vive e atormenta outros sonhos!
Não existe mais futuro, só passado
Nem aquilo que lutamos lado a lado
Pesadelos são vividos acordados
Olhamos e não vemos
Autor: Machado on Monday, 20 April 2015Olhamos e não vemos
Olhamos para as coisas e não vemos,
o que fomos, o que somos e por fim,
recordamos que não somos bem assim,
pois julgamos sentir o que não temos.
E se alguém nos pede com carinho,
algo mais do que podemos dar,
sentimos que as pedras do caminho,
APENAS
Autor: Oscar de Jesus Klemz on Sunday, 19 April 2015
"" Apenas mais um na multidão
Apenas uma vida
Nessa avenida
De desilusão
Apenas um amor a chorar
Apenas uma alma a levitar
Queda,
Autor: Alberto Cuddel on Wednesday, 15 April 2015Sorriso de criança
Autor: Machado on Thursday, 9 April 2015Sorriso de criança
Como é lindo o sorriso de criança,
Como é terno o seu abraço apertado.
Ressaca
Autor: Diogo Rafael Al... on Monday, 6 April 2015De:Composição
Autor: Ana Flora de So... on Saturday, 28 March 2015
Vivo distante de mim
Num outro tempo.
Nós... os portugueses
Autor: bento reis on Friday, 13 March 2015É o pouco que nos une.
Um grande país de loucos
somos nós os filhos muitos
somos tantos portugueses
somos tantos tontos
e tão poucos loucos.
E a carne no assadouro
na fogueira das vaidades,
e poucos pagantes fregueses.
Haja quem nos pague
os poucos!
Há sempre quem nos gaste
os porcos!
E a carne ao lume que arde
dos loucos!
São tantas as vezes que arde
a carne!
E a dor que vem tão tarde.
quase sempre,
somos tão poucos às vezes,
porque somos tantos?
EXTINGO UMA PÁGINA DA VIDA – I
Autor: josé João Murti... on Monday, 9 March 2015EXTINGO UMA PÁGINA DA VIDA – I
Na poesia, quis abusar
das palavras agressivas,
aquelas que vão engrossar
o vocabulário dos protestos.
Escrevi de raiva, frases vivas,
ditadas, sopradas por figuras
anónimas, fãs dos manifestos e da confusão.
Li, e reli, rasgando as passagens ofensivas
e com elas fui engolindo agruras,
mastigadas no tempo em depuração.