Sem Título 34 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 E lá me passeio no frémito ferido pelos redutores picos da Saudade! quem é ela? A Saudade? É a fusão da compaixão com o ardor da intrépida dor Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Sem Título 33 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 quis Prudência. dum álamo prescrevi lamacentas aberrações! tive Prudência. bailei misericórdias de defuntos, fragmentei ânimos definitivamente! senti Prudência. as promessas emboscadas nos eclécticos cortejos boiam indefinidas pelas remessas. oh, palpitações e retóricas combinações! rumores empertigados no agreste solstício e paisagístico. pego agora num pequeníssimo revólver detono espadachins de lembranças. virei Prudência! Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Sem Título 32 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Sou o que deveria ser e a mais não serei! Ser não serei, veria o que deveria mais ser o que serei mais ser sou, não tendo forças p’ra ser Sou o que a mais sou! Deverei? Transijo emendas ao contornar tua romã boca pressentindo o húmus dos melancólicos boulevards... adeus vestígios: a petulância! Esperarei? Transijo ninhadas de primogénitos...adeus vestígios: a petulância! Vote Gosto 55% Não gosto 45%
Sem Título 31 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Cada vez que o rouxinol-Paul, a coruja-verlaine me apelidam de anjo-Arthur, demónio-rimbaud escondo-me na toca do bosque verde e ouço a natureza a comover-me! Vote Gosto 38% Não gosto 62%
Sem Título 30 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Nem sequer me ocorre a ideia de cerrar os olhos e não rodopiar veemente com a INFELICIDADE. Talvez depois de ontem salude a bela FELICIDADE. Vote Gosto 69% Não gosto 31%
Sem Título 29 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 A escada estremece, os náuticos sinos no quebra-mar arrefecem, o nevado sol ingere cintilados humanos olhos, e a PAIXÃO aparece. Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Sem Título 28 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 SORRIO no momento em que o sol-pôr cantante se encarcera nos musicais tendões dum qualquer alçapão, esprema profusamente chacais sobre vedação fractal, e atravesso dulcíssima brisa numa gotícula em avesso!... Vote Gosto 51% Não gosto 49%
Sem Título 27 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Aquela afligida atmosfera da loucura, sempre e sempre me perseguiu quando engolfava, caprichosamente, durante as destinadas descidas aos selados planetas esboçados nos trémulos blocos de gelo como varandas tribais no interior de uma jarra abençoada por flores a arder penedos a cima. Era eu assomada vertigem sibilante. quis afligir minhas preces, minha cama, minhas ternuras- nervuras, minha sobriedade, minhas imigradas alvoradas, minha levedura. Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Sem Título 26 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Fiz do Amor um gatilho em broquel ensopado Fiz do Amor um vulcão de rosas arrebanhadas Fiz do Amor uma náusea de escunas Fiz do Amor uma música de espumas Vote Gosto 52% Não gosto 48%
Sem Título 25 Autor: Filipe Marinheiro on Thursday, 27 February 2014 Num só gesto de gesso desordenado, tombo para a negra chuva triunfal! Ela guarda-me em seu bolso de adobe arminho. mansíssimo viro-me escancarado, pisando grainhas das serranias que quase voam como lástima inté banhar-me no ternurento silêncio em flor... Devo morrer indolor SILÊNCIO Vote Gosto 60% Não gosto 40%