Geral

vigía

Era noite
Melodias ecoavam nos céus
No instante
A presa tornou-se fera
Vigia
Os índios passeiam
À beira da praia
Mulher
Imaculada de branco
Um murmúrio
Um gesto
Uma partida
 
E os índios continuam
No alto da colina

Solte-me as amarras

Solte-me as amarras!

Prisioneira estou de teu amor.

Sufoca-me saber-me assim!

Não sou mais eu!

Nem sei o que,de nós restou.

Solte-me as amarras, liberte-me!

Ame-me um pouco menos...

Ou quem sabe nada!

Amarte-ei, mais!

Se livre estiver, do teu amor.

Solte-me as amarras...por favor.

 

 

Um, Uma.

Um, Uma.

Um olhar pasmo, vidrado
Um cheiro doce de ervas
Uma pele macia sedosa
Uma cor carmim convidativa
Um sabor que só ela tem
Uma sensibilidade aflora
Uma leveza no toque
Uma saliva que escorre
Um desejo satisfeito
Um lençol pra lavar

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