Geral
UM POETA...
Autor: DAN GUSTAVO on Wednesday, 1 June 2022LAOS
Autor: DAN GUSTAVO on Monday, 30 May 2022Sísifo vive ao teu lao
Autor: Reirazinho on Sunday, 22 May 2022Pegue-o antes que seja tarde
Traga-o a lucidez sem alarde
Um dia ele agradecerá Jó:
O da bíblia extenuado e só
Viverá pelejando abstinência
Ao berrar ao céu tua clemência
Puxe-o do sofrimento perene
E o jaz na crist(ã)lina pedra solene
A que desgraça Sísifo
Na absurdidade das rochas gastas
PIMENTA DO PLANETA
Autor: DAN GUSTAVO on Sunday, 22 May 2022Perdão
Autor: Reirazinho on Sunday, 22 May 2022Tudo isso para não dizer o óbvio
Enclausurado no silêncio sepulcral
Ninguém nunca suspeitará
E eu nunca direi o que já foi
Um perdão? Compreensão? Tanto faz
Nada disso me grita ao oculto
Enterrado nos gritos alarmantes
Todos saberão do ocorrido
E eu direi sempre o presente tormento
Justiça? Rigidez? Tanto faz
Ideia de Deus
Autor: Reirazinho on Saturday, 21 May 2022A sociedade é baseada no sofrimento.
Todos não dizem o nome dele,
Àquele cujas normas nos ditaram
Como viver, sofrer e glorificar.
Está em tudo, mas, ao mesmo tempo,
Em nada está.
Melancolicamente vivemos assim,
Enquanto nossa poeira não voar
às estrelas, não aprenderemos
a nos limpar.
Um eterno marasmo onde Você
Está só, pois experimentamos
a vida, enquanto experimentas
A eternidade do ser.
TEXTÃO
Autor: DAN GUSTAVO on Thursday, 19 May 2022Ele
Autor: Reirazinho on Monday, 16 May 2022Sou anormal, agênero e aperceptivo.
Estou presente em todos teus círculos:
Nos pentagramas às cruzes bizantinas,
Entre o dúbio e o esplêndido, vós me encontrais
Bestializando e glorificando o bem e o mal.
Sou Gita, mas Demiurgo nos tormentos aeonicos
A multidão dos zilhões de deuses
Assim como o monoteísta espelho a
Refletir-me; infelizmente não enxergas
A lágrima que cai e o sorriso que afaga.
O análogo e o literal.
Exercícios de futilidade
Autor: Reirazinho on Sunday, 24 April 2022Humanidade que regressa a cada dia
Sacode seu aterro na impureza do ar
O lixo intoxica a pele de todos
Apodrece as virtudes então perdidas
O fedor deixa a santidade fenecendo
Nas entrelinhas de um pecado eterno
Abençoado seja o homem tão mal
Pelejando contra a morte, mesmo
Radicalizando-a diariamente
Oh! Deuses de minha história
Fitando o ser e sua sorte
Marasmos por todo horizonte
O olho seráfico é míope