PRÓXIMO
Autor: Madalena on Tuesday, 23 April 2013PRÓXIMO
Quando a gente passa a se valorizar, a gente consegue enchergar
nitidamente o quanto os outros valem!
Autora: Madalena Cordeiro
PRÓXIMO
Quando a gente passa a se valorizar, a gente consegue enchergar
nitidamente o quanto os outros valem!
Autora: Madalena Cordeiro
Os pobres do meu povo
Meu povo, meu povo!
Meu povo sofrido que vive a dor,
Meu povo tão triste que tem meu amor,
Meu povo querido, mas tão desvanecido.
Povo meu, povo meu!
Povo meu eu sou teu,
Povo meu, meu amor eu te dou,
Povo meu que deveras vive quimeras.
Povo sofrido, mas tão sonhador,
Que sonha um dia viver menos dor,
Povo que sonha com um mundo melhor.
Pena que estão enganando meu povo,
Com muitos engodos de uma corja injusta,
Escolhas são feitas todos os dias, por todos nós, escolhedores do nada, daquilo que não temos certeza, daquilo que pode ser tudo ou apenas mais uma escolha. Pessoas escolhem nos escolher por que acreditam que somos os escolhidos, e pessoas, escolhem não escolher, escolhendo, porque tem que escolher, porque mesmo não acreditando, escolhem viver, mesmo não vivendo pela própria escolha.
Mãos sobre os ombros do fim de semana
Vidros olhos da mentira e aleluia
Favas indecentes
Muro de concreto – sangue do regresso
Lembranças de asas longas
Perdem a corrida do tempo
Que não tem preguiça
As letras boas que jaz no passado
Inspiraram esta fuga cata-vento
Em montes uivantes do “surdooeste”
A culpa safou-se,
Verás as andorinhas feitas de V
Escalarem todos os ventos protegidos pelo verde
E o negro das pedras.
Gritos escapolem da garganta
Serás o espinho e a cruz
UM CRIME
É UMA LUTA
DESIGUAL
POR UM MUNDO
HOJE E MELHOR.
CIÊNCIA
CIENTÍFICO
OU ESPERANÇA
É A MESMA COISA.
UMA MUSA
É UM CRIME.
SEI QUE ESTAVA CANSADO
MAS EU DESCANSO
Fala para mim do par que descortinava segredos
Na avaria de raciocínio com fragatas do uso de fundir-se,
Fala das profanidades coleadas pelas poesias montesinas
Liadas em cimalhas de ripas pisadas na agudeza mítica
De todas as boas juras nossas.
Em vão trincaste-me a mim e em vão trinquei-te a ti,
Decerto houve o emergir dum
No submergir doutro,
Decerto não!
Quem em dor do decepar viu sua cabeça primeiro?
O dizer fogo marroquim afigura a culpa?
Meu Deus, que grande barriga!
Eu vejo ali no espelho,
Eu tento cobrir com a camisa,
Mas, já chega quase ao joelho.
E eu que era um atleta,
Fininho, cheio de elegância,
Agora, estou com uma pança,
Que muito me desconserta.
Não sei se é culpa da cerveja,
Sedentarismo, comida ou pela idade,
Só sei que tenho muita saudade,
Da minha antiga silhueta.
E eu vejo vários barrigudos,
Passando, sorrindo, bem tranquilos,
Desfilando seus cento e tantos quilos,