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Olhos Excitados

 

Olhos Excitados

 

Meus olhos estão excitados,

Procurando uma pornografia doce,

Um retrato na brecha da vida

Que se imortalize. Um clique.

 

Não quero eu ver nada morto,

Quero ver vida.

Quero sentir meu coração demasiado, afobado,

Por isso escrevo,

Se falasse, assim,        afobado,

Falaria cortado.

 

Com esse sol,

Chuva hoje a tarde seria delicioso,

Muito gostoso.

Faria arco íris,

Seguido de cheiro de terra molhada,

Noite

Naquela noite escura fria e triste olhando seu numero de celular eu descido de imediato te ligar apenas para conversa você atende eu não falo nada fico durante um minuto em silencio ouvindo o seu suspiro ah sua voz sexy que insistia em dizer alo, eu desligo o telefone volto ate ah minha janela, ah noite negra escurecia meu coração mais eu olhava sua foto e ele apertava e teimava em bater mais rápido.

Mulher Algodão

De tempos em tempos um certo forasteiro viajante parou em uma cidade calma e tranquila, para beber algo e comer alguma comida, era um lugar calmo sossegado sem agitação com pessoas de bom coração e mulheres bonitas, ali não havia maldade e nesse certo tempo que ele passava ali na cidade ele conheceu uma moca, ela era reluzente, tinha uma beleza como nenhuma outra que já tinha avistado, e ele passara ali um certo tempo observando tal mulher, com seus lindo olhos castanhos, sua pele branca, e seu cabelo castanho claro, ela era uma verdadeira rainha da beleza.

Romance sonâmbulo

 

(A Gloria Giner e a
Fernando de los Rios)

Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.

Sonhos de dez anos

Condenaram minha culpa confessa

Cavalgar nas pedras de solidões de pernas machucadas

Corações divididos em lençóis sistemáticos
Do que foge a conta

Veio-me nesta manhã uma tormenta,
Pulsos jorravam sangue impuro
E sem glória,
No regar das flores brancas do jardim
Que tu plantaste
Em estercos incomíveis de sarampo.

Oriente minhas mãos que eram nortes
Oriente meus monstros que eram...
Nada mais
Nada menos
Que gotas leves no sacrifício da dor do estorvo.

Representação

 

Representação

 

Morreu alguém fora de mim.

Esse foi o último homem

Que representei.

 

Agora tenho que continuar

Sem esse homem

Que um dia,

E por várias vezes

Foi programado.

 

Sei também,

Que eles querem me reprogramar.

Atualizar o programa.

Não!

Seguirei firme,

Pelo único caminho,

Saboreando minha única opção.

O sabor da dúvida, do mistério,

Da complexidade e da liberdade.

O caminho do esforço.

 

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