Geral
Titulo para o leitor designar
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 6 June 2025Eu nem sei o que tem nesse juízo pequeno
O que significa este aceno imperfeito?
A conta é impessoal
viajar pelo lado fúnebre do pensamento
um acerto na dose mais promissora
do triste contentamento
esse mundo se tornou
um drive-thru, que atende
sem mistérios, as desnecessidades
mais profundas
basta dar o Play de qualquer aparelho
só não esqueça o movimento
dias de luzes ou de sensações atômicas
desisti de entalhar minha cara-metade
sei inclusive que é errado reproduzir imagens.
Restinho de mim
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 26 May 2025O restinho de mim
resolveu ser uma pluma diminuta
decidiu ser conduzido por um vento continuo
para observar tudo pelo alto
atrevido pela sorte, a vaguear
Imaginou a perspicácia e a obediência dos anjos
para observar tudo pelo alto
anjos de velocidade alterada
me disseram uma vez que anjos
gostariam de ser humanos
desconfio que não!
Anjos são indissolúveis
astros blindados
eu, restinho, nem sempre
interessante
meu DNA tem erros ancestrais
Jovens lágrimas
Quem ama
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 14 May 2025Quem ama, não dizima
as peraltices, o sorriso
as crianças,
elas adubam o tempo de boa
esperança
a roda gigante da vida anima
Eu escrevo trocadilhos
a qualquer tempo
onde a bonança pede carona
uma desconhecida
na estrada dos sonhos
Quem ama não caminha
sem desafios, percorre até o fim
toma remédio ruim
a cura não abandona
Eu percebo a mesma cultura
entre homens imaginários
Heróis imperfeitos
para salvarem o amor
ÚTERO DA TERRA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 4 May 2025Matemático
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 29 April 2025Joelhos transtornados
do caminho por onde se engana
onde os durões e sacanas impedem o caminhar!
perdidos sem um plano de fuga
mas, amor, programe o drone
para me encontrar
Modo volátil em escolher
estrelas
mundo que tem um texto astuto,
matemático que desconhece os santos
Com muitos programas absurdos
a muitos trapacear
Vamos fazer sinais de fumaça
que a via-sacra do bem vai enxergar
- Amigo, tenha paciência, seja resiliente,
para a vida, não passar
Dor
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 24 April 2025Como filho, eu digo a vida muito ruim:
deixa eu possuir
meu anestésico diário
mas a minha dor
oh, vida, que
seja compassível!
Terei que encontrar uma sugestão profética
para os dias que necessitam de luz, abrigo
Não quero a brevidade, nem o sintético amor
queria ter diariamente a mesma notícia
ter esperança, de fatos empolgantes
Mas dor, deliram até meus dentes
e sozinho me identifico entre paredes em chamas
logo eu, que admiro os bombeiros
mas a melancolia , pertenço
Chamados
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 17 April 2025Havia um olhar que percorria as horas
nada de dentes acanhados
mordidas aceleradas que mordiam
paladar sem muito gosto
uma clarividência clássica
aquela voz a clamar :
-menino vem jantar !
pois sempre dispensávamos o almoço
Estou com a mesma paciência de sempre
a dar ouvidos de forma amena
décadas e mais décadas
chamados que não intimidam mais
a fome era pouca !
os "Kichutes" no futebol
não podíamos abandonar a partida
Poema Temporário
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 17 April 2025Meu motor humano
não tem mais pique
constituído de carne
e mente estrangulados
entre laridos constantes
e vícios doloridos
sentimento e fome a consumir
meus anos
Um super sônico robusto conduz
meus sonhos a mais nada
quero experimentar teu beijo bem rápido
antes que a solidão me traduza ao silêncio
a um tempo abastado de não
Ditadura
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 9 April 2025Voz silenciada
o prefácio do mal.
Tentação fornecida em um balcão comum.
Felicidade nefasta,
na madrugada,
um reinado, um título
que não leva a lugar algum
limitar o adulto que se desenvolve em cada ser,
sem perceber que não podia controlar o calendário da vida
mas a criança parece não ser pelo
tempo, mui querida.
Garganta que torna a voz em cacofonia,
Vida, muitos querem
eu também, sem nostalgia!
Voz empolgante.
Andando sem querer
no poder mal que agia