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EU E O “JORNAL DO FUNDÃO”

EU E O “JORNAL DO FUNDÃO”

Já lá vão umas décadas, quando pela primeira vez li o “Jornal do Fundão”, pela mão do meu conterrâneo Francisco dos Santos Vaz, o “mítico” semanário fundado e dirigido pelo jornalista fundanense António Paulouro.

Andava a dar os primeiros passos em Gouveia, na Escola Apostólica de Cristo Rei, e nas férias do Natal, da Páscoa e no Verão, apesar de viver numa aldeia isolada esquecida do mundo, havia um fraterno convívio com os conterrâneos, também eles a frequentar cursos em diversos espaços culturais.

Se

Se

Se eu pudesse dizer o que vejo quando o sol nasce, se eu pudesse contar o que sinto com os olhos fechados…

Não posso, ninguém pode, não é possível, a vida não se explica por palavras, sente-se por dentro.

É preciso viver cada instante sem fechar os olhos.

Olhar sempre lá de cima para ver o que está cá em baixo, olhar de baixo para cima faz mal o que se vê é grande demais.

MS

CAMINHADAS E PASSEIOS NA BELA VISTA

CAMINHADAS E PASSEIOS NA BELA VISTA

Passo uns dias na Zona da Bela Vista em Setúbal, um espaço geográfico composto pelos Bairros do Forte da Bela Vista, dos Amarelos, da Alameda das Palmeiras, do 2 de Abril e, claro, do Bairro da Bela Vista.

É um território múltiplo de cores, idiomas, etnias, afectos e desafectos, que às vezes salta para os jornais não pelos melhores motivos e muito por culpa do poder político. Há que vender o papel…

QUOTIDIANOS – 11º CAPÍTULO

QUOTIDIANOS – 11º CAPÍTULO

Encontro na Rua da Cale, no Fundão, à porta do atelier de pintura de Francisco Amaro, que acaba de traçar uma rota tumular nos concelhos de Pampilhosa da Serra, Arganil e Oliveira do Hospital. Lembro-me, a este propósito, de ter sido convidado pelo meu parente Padre Manuel Leal Fernandes para ter uma aula de história no Cemitério dos Prazeres em Lisboa. Nada como duas horitas num cemitério para aprender a lição.

O ARREPENDIDO

CAMINHADAS E PASSEIOS NA BELA VISTA

Passo uns dias na Zona da Bela Vista em Setúbal, um espaço geográfico composto pelos Bairros do Forte da Bela Vista, dos Amarelos, da Alameda das Palmeiras, do 2 de Abril e, claro, do Bairro da Bela Vista.

É um território múltiplo de cores, idiomas, etnias, afectos e desafectos, que às vezes salta para os jornais não pelos melhores motivos e muito por culpa do poder político. Há que vender o papel…

O Arrependido

O ARREPENDIDO

Reconhecemo-nos mutuamente, por um mero acaso, numa das avenidas da Bela Vista, à porta do Restaurante Social da Cáritas de Setúbal, anexo à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, onde os pobres e necessitados não são esquecidos.

Já lá vão muitos anos desde que partilhámos a mesma “casa”, embora com vivências bem diferentes: eu na direcção de uma instituição prisional, ele a cumprir pena por falsificação de moedas e tráfico de droga.

HÁ 440 ANOS

HÁ 440 ANOS

Portugal vivia a sua expansão ultramarina no seu maior apogeu, iniciada pela ínclita Geração dos filhos da Rainha Filipa de Lencastre, casada com o Rei D. João I, o Mestre de Avis, o Rei da Boa Memória.

Não só prepararam a Época dos Descobrimentos, que alguns querem apagar da História de Portugal, mas também as primeiras Praças Fortes do norte de Marrocos, Ceuta, Tânger…

QUOTIDIANOS SETUBALENSES

QUOTIDIANOS SETUBALENSES

Um regresso ansioso e desejado à Cidade de Setúbal, onde abraços abertos de irmãs e irmãos me recebem afectuosamente. No pensamento, uns versos do meu Pai, inserido no livro “Pater Familias”: “Em Setúbal eu encontrei/O que há muito procurava/ Só aqui me realizei/ E aos que mais amava/ (…) Recebe-me de braços abertos/Quando ao sepulcro descer/Olha pelos meus filhos e netos/Não os deixes de proteger…”

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