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(2)Ó DA BARCA!

(2)Ó DA BARCA!

Numa das mais quentes tardes de Verão, percorro estradas serpenteadas entre pequenas montanhas, com aldeias escondidas na Mãe Natureza, e chego à Capital do Xisto – Janeiro de Cima (Fundão).

Todos os primeiros domingos de Agosto misturam-se vozes portuguesas, francesas, espanholas e até brasileiras. De manhã reúnem-se na Praia Fluvial e fazem uma Caminhada junto às margens do Rio Zêzere, veredas que antigamente os mais velhos seguiam para chegar à sede do Concelho do Fundão ou se deslocarem para as Minas da Panasqueira.

Cronicando

CRONICANDO…

Já lá vão oito anos. O tempo passa como um cavalo galopante, como lebre à frente de caçadores. Passa mais depressa que a corrida de burros que se fazia na minha Bismula, desde o campo de futebol dos Fiéis de Deus até ao Largo da Santa Bárbara. Era uma questão de fé chegar primeiro. O Povo divertia-se e o asno sofria…

Com um estatuto profissional de “permanentemente ao serviço”, dispunha de pouco tempo para leituras e muito menos para escritas. Estava ocupado na resolução de problemas de muitos seres humanos.

QUOTIDIANOS – 10º CAPÍTULO

QUOTIDIANOS – 10º CAPÍTULO

Regresso ao Fundão, à minha actual Pátria, já ouço os latidos nocturnos dos cães de guarda nas  quintas, os galos quentes e madrugadores, “as cigarras a arder” como no verso do Eugénio de Andrade, cuja obra está em exposição na Biblioteca do Fundão, acompanhada de quadros e poemas inspirados neste figura maior da literatura portuguesa.

Viagem sem fim

Viagem sem fim

Gosto de viajar, de sentir tudo excessivamente, gosto de acreditar que um dia vou ter o universo na minha mão.

Quanto mais intensamente viver melhor será a minha viagem, se ela não tiver direção nem fim é porque senti tudo de todas as formas e mais de mim ficou pelo mundo fora.

Viajando posso ser um rio que corre sem parar, abraçando o mar e falando com todas as pedras da noite.

tudo a tempo

beber em tempo de crise

festejar em ruas desertas 

sao paulo e meninas do sul com olhos grandes

brilha tanto que ofusca a noite e suas musicas

podemos pedir que se retire

 vestes o que esta noite, nao me venhas de vermelho 

nao combina com a cor de teus olhos , o azul lhe cai bem

depois luis fernando verissimo.....

SERRA DA ESTRELA – A SENHORA DO AR

SERRA DA ESTRELA – A SENHORA DO AR

Vi nas TV´s uma notícia simples mas significativa: a Imagem de Nossa Senhora do Ar regressou à Capela na Torre – o ponto mais alto de Portugal. Acabara de chegar de helicóptero, via Penamacor, onde a Força Aérea fazia exercícios militares.

Não sei os motivos do Cardeal de Lisboa, D. Manuel Cerejeira, com a conivência de Policarpo da Costa Vaz, Bispo da Guarda, que o levaram a retirá-la para Lisboa, nos fins da década de sessenta. Talvez por falta de efectivos da Força Aérea naquelas paragens…

QUOTIDIANOS – 9º CAPÍTULO

QUOTIDIANOS – 9º CAPÍTULO  

O Papa Francisco, numa Mensagem, elogia alguns singelos momentos: quando um Pai brinca ou joga com o seu filho, quando os jovens jogam juntos, no parque ou na escola, quando o atleta ou o desportista celebra a vitória com os seus adeptos … é possível ver o valor do desporto como lugar de união e encontro entre pessoas… Esta é a base de um texto a enviar às Dioceses.

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