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No espelho

No espelho

 

Aquele que você vê na frente do seu espelho pela manhã precisa convencer-se de que ele ainda é um ser humano, embora que lá fora haja tanta gente animalesca, e com as quais temos que lidar, você ainda é humano, portanto, haja como tal. Mas o importante é saber quem é você toda manhã, no espelho.

A história de alguém

A história de alguém

 

 

Se tem uma coisa que é fantástica na literatura, é contar a história de alguém. Mesmo que seja um personagem fictício, ele viverá centenas de vezes na memória das pessoas que lerem a história. Há quem chame a isso de ressonância quântica, e há quem chame a isso de magia.

Claro, há centenas de coisas fantásticas na literatura, mas quase nada é assim tão fantástico, como contar a história de alguém.

Charles Silva

Meu repouso

                         Onde andará seu sorriso

                          Seu rastro, seu cheiro, onde andará

                          Perdeste ao certo o juízo

                         Que caminhos o levará

                                             **

                       Onde andará seus passos

                      Sua vóz rouca e doce ,onde andará

                      Meu repouso em seus braços

                       Palavras não mais dirá

                                         **

O Sucesso tem preço

O Sucesso tem preço

 

Cito um caso específico, cujo valor para se alcançar o sucesso custa 900.000,00 (Novecentos mil reais). Achou caro? Pois é o preço cobrado por algumas editoras para tornar alguém um escritor Best-seller. Mesmo que seja a maior porcaria que você escreva, a sua porcaria escrita em forma de livro pode ser vendida no mundo todo. Como?

Era

Era

 

Era eu o quase perfeito na cama
Era ela quem se deliciava com isso
Era eu quem mais gemia
Era ela quem mais gritava
Era sempre com pouca luz
Era quase sempre depois do jantar
Era às vezes debaixo do chuveiro
Era até dentro do carro estacionado
Era muito sexo
Era, até rolar uma traição, aí já era
Era

Charles Silva

 

O sinistro cenário da morte

O sinistro cenário da morte

 

 

 Assim que passei pela porta de entrada da sala de cirurgia, um calafrio percorreu a minha espinha dorsal. Seis médicos estavam ali dentro, todos a minha espera, e todos me olharam diretamente quando adentrei na sala. Observei vários instrumentos cirúrgicos em cima de uma pequena mesa, como que prontos para a primeira cirurgia daquele dia.

O Escritor Contista

O Escritor Contista

 

Perguntaram-me se eu sabia sobre as regras para se escrever contos.
Eu disse que sabia que existiam regras, mas que eu as desconhecia por completo.

Daí perguntaram-me, como é que eu escrevia contos, se eu não sabia sobre as regras para se escrever um conto.

Respondi. Bom, devem existir regras, mas eu não preciso saber dessas regras para escrever um conto. As regras não são minhas, mas os meus contos sim, são meus, mesmo que eu não siga regras.

 

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