socalcos de pedraria
Autor: António Tê Santos on Thursday, 4 October 2018arrefeço os meus ímpetos quando os submeto a uma inquirição onde as minhas dúvidas são realçadas pelas fragosidades que incendeiam a minha existência desguarnecida.
arrefeço os meus ímpetos quando os submeto a uma inquirição onde as minhas dúvidas são realçadas pelas fragosidades que incendeiam a minha existência desguarnecida.
há palavras que deslumbram quando urdem teias que se enredam na meninice; há palavras que silenciam a desventura lançando as suas raízes no terminal das angústias; há palavras que calmam a vontade de sucumbir quando a sua renovação as conduz a um palácio transcendental.
Começamos pela religação
Deus é a inteligência suprema,
causa primária de todas as coisas
Seu infinito é aquilo que não tem começo
Inspiração
Fico em silêncio e escuto
Meu instrumento é a música
Minha rima és tu
A inspiração aflora
A poesia acontece
A inspiração surge do fundo da alma
E faz renascer meu coração
O que antes era dor
Hoje move a minha emoção
A Inspiração
É o combustível para a alma
Povoa a minha existência e imaginação
A cada por do sol, um novo horizonte
A cada amanhecer, uma nova estação
A cada sorriso uma nova vida
A cada instante, nova emoção
Navego com meus poemas
Silencio de paz
Vagueio nas páginas rasgadas
De um velho livro
Oculto em meu olhar
A poesia de amor incontido
Transbordou!
Este contagiante enredo poético
Está agora submerso
Abro a janela, para ver nascer a aurora
Tento povoar-te docemente
No horizonte das minhas lembranças
Urgem versos envoltos em véus
Que descortinam os segredos de outrora
Uma voz emudecida retém as palavras
Encravadas na minha garganta
Tento buscar refúgio em meus pensamentos
há um hiato concludente delineado desde um barco submergido pelas intempéries mas o roteiro da moderação expurga a minha natureza transmitindo-lhe uma fulgência que desoprime as suas fantasias patológicas.
Sentes que não estas aqui a fazer nada,
Não sentes felicidade, mas sentes muita dor.
Não vives, mas morres lentamente.
O morrer todos os dias lentamente, dá te vontade de acabar com a dor,
E morrer de uma vez.
Porque morrer de uma vez magoa menos que morrer todos os dias.
Já nada tem magia, já não há paciência para nada.
A única solução, ou talvez a mais fácil,
Passa por anestesiar a dor.
Com alcool, ou com medicamentos.
Seja qual for o veneno.
Acordei sobressaltado
precisava registrar o que havia acontecido
se foi sonho... se desdobrei