Meditação
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Thursday, 11 January 2018a poesia busca reminiscências febris quando perora lengalengas que avaliam este universo tremeluzente; ou quando usa o verniz da fantasia para contornar as suas barreiras lancinantes.
Solitarios
Autor: Elisa Ferreira on Sunday, 7 January 2018Mariposa EU SOU!
Autor: Elisa Ferreira on Sunday, 7 January 2018Milênios
Autor: Marcos Rossi on Sunday, 7 January 2018Milênios
Não tenho temor a bramir
ou leque que abane meus temores
o que tenho é só amor a resistir
o destino que insiste em continuar.
As aspirações que me sufocam
são contrapartidas de meus desejos
inocentes que acreditam
em tudo quanto sentem.
Sinto muito mais que falo
falo porque não suporto guardar
a inquietude das entranhas
que a milênios vivo a preservar.
Silêncio eterno
Autor: Marcos Rossi on Sunday, 7 January 2018Silêncio eterno
Teu destempero é como rolo
a comprimir meu ódio faminto
que me come antes por dentro
por fora me faz desatento.
Acalma no degrau da morte
e veja quantos pra frente
te esperam neste aconchego
do silêncio eterno.
Calcula comigo quantas datas
tens a comemorar no anverso
que desejas instalar teu ânimo
vitória neste perder desânimo.
Instinto cruel
Autor: Marcos Rossi on Sunday, 7 January 2018Instinto Cruel
Vem pra perto do teu ego
traz pra mim tua ambição
esfregas na cara a magoa
limpa alma com teu perdão.
Vinga minha vida extinta
volta pra sentir um pouco
aqueles poucos a se opor
abandonaste no labirinto.
Não tenhas instinto cruel
reviras teu orgulho agora
bate forte entre os dedos
pela morte apela implora.
Civiliza
Autor: Marcos Rossi on Sunday, 7 January 2018Civiliza
A face oculta do homem espanta
na garganta, nas palavras, nas sagas
tudo estraga na má vontade
de embora tarde reconhecer que errou.
O erro é sinal de medo civilizatório
que arrasta as verdades mais intimas
realidades reprimidas de um ser
que ainda não se descobriu.
Já, já, passa este ser
que parteja pelo planeta
deixando apenas pedras polidas
como tantos outros seres já deixaram
ossos nas cavernas pra dizerem
que nunca existiram.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Friday, 5 January 2018embebo os meus afazeres em vocábulos que derivam pelos canais intumescidos onde a morte escava a sua pronúncia ou onde a tolerância vai esculpindo a airosia.