Meditação
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 19 December 2017jorram palestras que contornam a acidez dos dias quando espalham narrações que purificam a minha juventude ao analisarem os seus desencantos com inesperada galhardia.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Monday, 18 December 2017há ideias que se repercutem nas estruturas para que a sua absorção transgrida as reproduções habituais; para que a sua inteireza repreenda ao enovelar os porquês de certa generosidade.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Sunday, 17 December 2017a têmpera dos homens que combatem por ideais langorosos quando os costumes são assestados à coragem da sua resistência: a sua habilidade envolve resustados funestos quando a segregação não lhes convém.
a flor austera
Autor: António Tê Santos on Saturday, 16 December 2017a poesia entorna um elixir sobre as atuações temperadas e bisonhas: é um manifesto com palavras frutígeras desaguando nos ramais da inteligência: é um tirocínio vigoroso arrastando consigo voragens e encantamentos.
Nesta folha de papel
Autor: Maria Helena Co... on Thursday, 14 December 2017o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 13 December 2017as minhas próteses respingam as suscetibilidades duma vida assoberbada pelas virações que eu transgredi e que agora inspiro sofregamente pelos carris da harmonia.
Ninguém Ti Ama Como Eu
Autor: Antonio Carlos Ramos on Wednesday, 13 December 2017Quando você levantou
Já existia um lindo amanhecer
Eu havia preparado O sol
Para o seu dia aquecer
Também o alimento para sua nutrição
Para que continuasse a viver
À noite enquanto dormia
Providenciei tudo pra você
Vigiei e guardei a sua casa
Seu sono e o de sua família
De manhã os pássaros cantaram
Eu esperei pelo seu bom dia
Parecia ter tanta pressa
Das minhas palavras se esquecia
Surgiram às flores, deram o perfume.
A brisa do amanhã lhe fez companhia
O poema roubado
Autor: Marcos Rossi on Tuesday, 12 December 2017O poema roubado
Quem roubou o poema
era também um poeta
poeta que rouba poeta
tem cem poemas de perdão.
O que fazer com o poema roubado
se não pode gritá-lo
aos quatro cantos?
Mas roubou e guardou
como se fosse uma joia
de pedras reluzentes.
Sempre o lia de alma culpada
de desejo improcedente
como se fosse seu
o pensamento alheio.
Amargou por toda vida
o poema roubado
que delicia foi o trato
que teve o poeta com o diabo.