o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 28 November 2017eu prossigo no descampado da consciência misturando saliva à fundura do ressurgimento através de vocábulos resultantes dum torcer de alma que enobrece a cavada solidão.
eu prossigo no descampado da consciência misturando saliva à fundura do ressurgimento através de vocábulos resultantes dum torcer de alma que enobrece a cavada solidão.
Senhor se eu chorar nessa madrugada fria
Por favor, venha me fazer companhia.
Com o seu manto venha me aquecer
Um novo amanha em breve vai chegar
Sua presença comigo eu quero sentir
Quando um novo dia surgir
Senhor se acaso amanha eu chorar
Não deixe que eu pare de lutar
Me de forças para que eu derrube
A minha frente as muralha
Senhor me livre do inimigo
Senhor esteja sempre comigo.
Como teve com os três homens na fornalha
Senhor não deixe que eu me sinta sozinho
o cais funda-se na amenidade que deriva dos seus efeitos singulares: as palestras são condensadas numa terminologia afetiva; as inclementes marés são convertidas em graciosas procissões.
as minhas danças ultrapassaram as resolutas miragens para aterrarem sobre os desejos: elas estimulavam-me através das vigorosas interpretações que catapultavam os meus impulsos para um luxuriante cadafalso.
colho os trâmites duma vagarosa sabedoria que me projeta contra as desenfreadas peripécias; agito-me contra os traumatismos que me esbraseiam buscando uma vocação que divulgue os abundantes devaneios.
Naquela pequena cidade de Sarepta
Elias na porta de uma viúva apareceu
Com fome pediu agua e pediu pão
Ela tinha um punhado de graveto nas mãos
Para preparar o alimento para ela e o filho seu
Era tudo o que eles tinham era a ultima refeição
Mas a viúva com muita fé acreditava
Que Elias era um homem de Deus
O alimento ela então preparou
Mas primeiramente Elias ela alimentou
O alimento ela então preparou
Mas primeiramente Elias ela alimentou
Um pouco de azeite e farinha