Meditação
O morto, o louco!
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Um homem sem imaginação,
É um homem morto;
Um homem sem sonhos,
É um homem morto;
Muitos não enxergam,
Mas eles estão entre nós;
Reprimindo nossos sonhos,
Reprimindo nossas mentes,
Reprimindo nossa ousadia,
Dizendo que é rebeldia.
Um homem sem imaginação,
É um homem morto;
Um homem sem sonhos,
É um homem morto;
Os “mortos” não enxergam,
Mas estão entre nós,
Passeiam em zigue-zague,
Nos olhando. Nos encarando.
Nos chamando de loucos!!
Silêncio
Autor: Michel Willian on Monday, 9 January 2017Silêncio,
Palavra mais bonita,
Frase mais coerente,
Os sábios a usam sempre,
Quando lhe sobrarem palavras,
Não diga tudo o que sente.
Os tolos a desconhece,
Pois esta, é uma palavra rica;
Quando lhe sobrarem palavras,
As guarde em sua mente.
Silêncio,
Palavra desconhecida!
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Monday, 9 January 2017um eco penetrante gera-se na tribuna acesa pelo discernimento com frases soltas que eu recolho e doo num penhor frutífero e divertido; que alindam a poesia como rosas dum jardim etéreo.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Monday, 9 January 2017as náuseas atapetavam o meu caminho nas redondezas dum inverno insuflado pelo desespero: os devaneios obrigavam-me a sonhar numa redenção que eu aplanava mentalmente: as máculas transportavam deliberações que eu derretia no grande lago da morte.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Sunday, 8 January 2017quando a dor abotoa os meandros duma raquítica lucubração até que se atualize numa terapia pungente; ou quando os saracoteios mórbidos irradiam um desleixo que acorda a dignidade.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Saturday, 7 January 2017é proibido circular pelas estruturas ácidas onde se aprende a ler; é proibido rugir aos ouvidos dos capatazes ou derrubar as marionetas que queimam as passadeiras da liberdade: tudo inútil porque num farol descomunal injetam-se os fundamentos das revoluções.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Saturday, 7 January 2017invisto num lugar onde me possa soerguer sem distinguir a estampilha da malignidade; sem tropeçar no pranto que entorna a textura donde emana a sordidez.
o lugar das alucinações
Autor: António Tê Santos on Friday, 6 January 2017as quimeras que subsistem dentro de palácios de cartão, o ritual que me insulta junto dos adeptos fervorosos, o algoz que me martiriza nas dobradiças da morte.
O JOELHO ZERO ZERO
Autor: Madalena on Friday, 6 January 2017O JOELHO ZERO ZERO
No silêncio da madrugada só, somente só!
O relógio parece maluco, caduco, corre, corre,
sem nada ganhar por isso, a não ser pilhas,
que sem elas, bateria ele não marcaria nada.
No silêncio da madrugada...
É bom falar com Deus.
A linha está desocupada.
Pega o aparelho, o joelho zero zero e liga...
Vossa Santidade! Sou eu, aquela,
que clamou por ti o dia inteiro.
Sei que o SENHOR sabe.
Olha, Majestade Divina; não aborreça comigo!
Eu só tenho a ti, em quem posso confiar.