Gota
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 1 November 2015Gota que chove tristemente,
Chora num pranto isolado.
Molha as costas de tanta gente,
Que nem se sente a ser molhado.
Sopro de um vento sentido,
Quando te oiço a cantar.
É um ritmo que quando ouvido,
Amplia aquilo que sinto,
É a brisa onde vais voltar.
A terra húmida que já é lama,
Encaixa entre os meus dedos.
Numa frieza leviana,
Que este frio não me engana,
Quando lhe conto os meus segredos.