Meditação
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Saturday, 28 May 2022rejeitemos a vida quando o seu linguarejar burocrático nos ludibria com os seus oásis redentores; ou quando a falua do amor naufraga pretendendo harmonizar o que é discrepante.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Friday, 27 May 2022deixo que os vocábulos sintonizem uma solidão que se prolongue até ao raiar da misantropia; e que introduzam na minha alma uma fulgência que pressuponha as viagens desalinhadas que efetuei.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Thursday, 26 May 2022trago na ideia os relatos da minha juventude quando entoo cantigas que investem contra a muralha dos antagonismos; quando amplio a liberdade deferida pela minha imaginação; quando apaziguo a minha existência sobressaltada.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 22 May 2022os poemas escorregam pela lembrança com dádivas que celebram os míticos desejos do seu autor: conferem à sua vida derivações que espantam quando integram no seu seio relatos fascinantes; municiam a ambição que sai da concha dos seus méritos e se firma na sua inteligência.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Saturday, 21 May 2022a poesia treslouca quando reputa as utopias que descaem para a sórdida paisagem onde apascentam os energúmenos; a poesia enobrece quando desenrola os temas fecundos que flutuam no mar gélido das avaliações.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Friday, 20 May 2022quando redijo estou no centro das minhas contusões e avalio-as nas voltas dolorosas pelo meu passado e pelas suas vulnerabilidades essenciais; ou projeto a inolvidável textura que me cinge quando aprofundo o global entendimento.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Thursday, 19 May 2022deslizo pelos meus pensamentos com tentáculos que engancham na miscelânea terrena; aprofundo a concórdia na gruta do meu ego transformando a agudeza em canções; procuro mensagens supremas que evoluam pela franja dos meus versos.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 18 May 2022exorcizo os meus defeitos para rebelar-me contra os bramidos indecentes da vida; contra os recalques que abastecem as presunções que fluem para os canais túrgidos da desarmonia; contra a ligeireza dos juízos que desgrenham a bruta realidade.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 17 May 2022as reflexões fluem como resguardos da nossa contundência quando presumem o cariz traiçoeiro do mundanismo e as suas nocividades habituais; quando se introduzem nos lugares quezilentos para alegrarem a nossa desconsolada condição.