Natureza

Rosa amarela

Rosa amarela

 

Obra divina

Perfeição do amor

Sua cor brilhante e ensolarada

Evoca um sentimento de calor

Seu perfume é puro

Suave, inebriante

Veste-se de pureza

E mesmo com espinhos

Irradia toda a sua beleza

Flor simples e bela

Rainha no jardim

Ela consegue invadir

O mais íntimo de mim

É energia na minha alma

Encanta-me, fascina-me…

No encontro com o alvorecer,

Veste-se de lua e de sol,

É poema a brotar da terra

Setembro

Setembro

 

Há um prenúncio de chuva

No perfume que a nuvem comprime

As folhas subtis das árvores

afagam suavemente o solo

pintando de cor a calçada

O vento do Norte

Mima com beijos suaves

As folhas que perderam a cor garrida

Num delírio enfraquecido do verão.

Ergue-se setembro

As estradas dos meus sonhos

Reabrem-se dentro de mim

O vento traz o fresco às madrugadas

A brisa baila por entre os campos

E eu sentada no banco do jardim

O Sol Vai Nascer

O Sol Vai Nascer

Não precisamos ter medo do Céu, não precisamos ter medo do Mar, não precisamos ter medo de nós.

Se olharmos o brilho das estrelas, se olharmos o azul do Mar, se olharmos para dentro de nós, se sentirmos dentro do nosso coração a tristeza não permanecerá na nossa alma.

Existe sempre um caminho para percorrer e uma mão para segurar.

Se procurarmos dentro de nós o vazio vai desaparecer e o Sol vai nascer.

16:17

27/07/2018

MS

 

O Sol Vai Nascer

O Sol Vai Nascer

Não precisamos ter medo do Céu, não precisamos ter medo do Mar, não precisamos ter medo de nós.

Se olharmos o brilho das estrelas, se olharmos o azul do Mar, se olharmos para dentro de nós e sentirmos dentro do nosso coração a tristeza não permanecerá na nossa alma.

Existe sempre um caminho para percorrer e uma mão para segurar.

Se procurarmos dentro de nós o vazio vai desaparecer e o Sol vai nascer.

16:17

27/07/2018

MS

 

Silencio de paz

Vagueio nas páginas rasgadas

De um velho livro

Oculto em meu olhar

A poesia de amor incontido

Transbordou!

Este contagiante enredo poético

Está agora submerso

Abro a janela, para ver nascer a aurora

Tento povoar-te docemente

No horizonte das minhas lembranças

Urgem versos envoltos em véus

Que descortinam os segredos de outrora

Uma voz emudecida retém as palavras

Encravadas na minha garganta

Tento buscar refúgio em meus pensamentos

Mas desmaio no silêncio do teu coração

Iceberg

Rabisco um poema

E escrevo no próprio coração

Sinto que escrever é como estar despida

Em alto mar ou numa constelação

Procuro a parte submersa

Do meu iceberg interior

Esse pedaço de alma esquecido no mar

Lapida-se na água

Como joia deixada no sepulcro.

As fagulhas das arestas brancas

Competem com as do sol

E com os sonhos de cristais

Da sereia triste

O firmamento perfuma-se de estrelas

E as nuvens correm por um céu mais cálido

O meu iceberg sobe

Mas afunda-se de novo

Flor de lótus

Flor formosa

singela e deslumbrante

Inspiração divina

Símbolo de espiritualidade e pureza

Teu perfume é a essência do amor

Perfeição, sabedoria e paz

Bela Flor que emerge em sujas águas

Águas turvas e estagnadas

Tua raiz está na lama,

Teu caule na água e tua flor ao sol

Tuas oito pétalas

São o símbolo da harmonia cósmica

És história, poesia e vida

Flor imaculada que desabrocha sobre a água

em busca de luz

Flor sagrada para os povos do oriente

Flor que estás tão perto de mim

Dezembro

O vento espalha as folhas pelo chão

O sol desmaia com frieza

Chegou dezembro

Um manto branco

Cobre a terra, os campos, os vales

As ruas enchem-se de luz

Cor, vida e alegria

Terna mutação da natureza

Onde o amor e a amizade

 se encontram em poesia

O rosto dos transeuntes

Que se deslocam pelas ruas iluminadas

Recebe o beijo frio da estação

Soam cânticos na cúpula

É tempo de lembrar aquele menino

Que sorria nas palhinhas

Iluminado pelo olhar doce de Maria

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