Natureza

TU QUE CORRES COMO O VENTO, VENHAS LOGO ME DIZER

Tu que corres como o vento, venhas logo me dizer
Essa nova primavera o que de bom há de trazer?
A que me valha o que lhe vai

Tu que corres como o vento, venhas logo me contar
Essa nova primavera o que de bom há de me dar?
A que me valha o que lhe vai

Essa nova primavera o que de bom há de trazer?
Sob as ondas de qual sol eu poderei então te ver?
A que me valha o que lhe vai

Por do sol

Parece que as pessoas
não aproveitam mais
Os pequenos momentos
que a vida nos traz.

É bom viver pra poder ver
o Sol levantar e descer.
Ser simples no dizer.
Abraçar por prazer

Ser inocente pra ver
o céu sem temer
a luz que vem de lá
vem aqui pra te alegrar

Só olhe pra isso
Pela janela
Que mundo mais belo
Pintado de azul, verde e amarelo.

Somos um.

Somos um só

 

 

Como se ela fosse eu e eu fosse ela

Como dois fosse um

Vem pra mim, vou pra ela

Procuro em mim, acho nela

Seja eu, ou seja, ela

Ela lá, eu cá

E o amor que nos juta é natural

Seja no bem

Seja no mal

Não somos um, somos imensidão

Somos terra e mar

Somos verdes

Somos cinza

Luz e escuridão

Somos malicia e compaixão

Sorriso, chuva

Lagrima, sol

Somos um vento que sopra

NAS GOTAS DA CHUVA

NAS GOTAS DA CHUVA

A chuva cai, cai mansa
Molha a terra de momento
Sinto o cheiro que me desencanta
Das folhas secas trazidas pelo vento

Chuva fria, forte e constante
A terra tornará a ser fecunda
Os campos cobrir-se-ão de flores num instante
Serei um dia árvore de raiz profunda …

(…) Semente que floriu no cerejal,
Não me assustará, mais, nenhum vendaval!

Mariana Asper

Oração ao Mundo

Tu que és a vida e da vida o que dá flores
Tu que és a terra, a água o ar e também fogo
Tu que és silêncio ecoando no meu rogo
Tu que és a luz que me revela tanta cores

Tu que és a mão que movimenta o nosso jogo
Tu que és a fruta que carrega em si sabores
E o saber que resplandece por todo o ar como odores
Tu que és a valsa, seu epílogo e seu prólogo

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