Pensamento

Maria Juana, Minha Noiva, Minha Liberdade!...

Autor: Luan Soares on Monday, 22 September 2014
Como se eu usasse fralda, 
Já me senti por ela.
É como se meu bolo 
Tivesse calda doce depois dela...
Ela sempre vai estar entre nós.
A presença dela 
Cede a festividade do riso
Sua inspiração pra escrita e pra arte
Bela! Bela! Bela!
Maria Juana, minha noiva, minha liberdade!...
 
O elefante branco subtrai
Maria Juana é a soma
Que de amante tem só a seda e a goma
E seus milhares de anos de idade. 

Opinião Dissolúvel

Autor: Luan Soares on Monday, 22 September 2014
Opinião dissolúvel.
Água que jorra de uma torneira suja,
Mas que é limpa...
Hoje concorda beija, ama e não muda. 
Amanhã mata se ouve falar!
Opinião das correntes enferrujadas
Que atire a primeira bala 
Aquele que nunca se feriu
Nos confins esquecidos 
Desse imenso e pobre canil.
 
É claro que poucos vão cantar!
Poucos vão falar
E também serão poucos os que vão tentar.
Aqui nós só aprendemos

Saudade

Autor: Frederico De Castro on Sunday, 21 September 2014
Dizem que é dificil exprimir a palavra saudade em outros idiomas.
Na verdade a saudade... é assim como uma "coisa" estranha
que nos entranha no fundo do nosso ser,sem artimanhas.
Não tem olhos,nem boca, é muda e consome-se dentro de todos os silêncios.
Quando dói suas mãos apertam, apertam cegamente a alma da gente
e de repente por vezes até nos afogamos em suas lágrimas tão surpreendentemente! 
 

Calma de Baiana (Brasil da Miséria Insana)

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Ela veio lentamente 
E, quando chegou, ficou parada...
Frente a frente com a lixeira.
Então mexeu sacolas que trazia consigo...
Jogou uma caixa azul escuro no chão
Depois pisou encima dela.
O minuto passou.
O ônibus passou.
A moto passou.
O caminhão passou.
Aquela velhinha com um boné rosa encardido
Colocou a caixa azul amassada na sacola,
Era como se o seu cadáver estivesse ali
Por forte razão de nenhuma razão.

No Papel Eu Pensava

Autor: Luan Soares on Saturday, 20 September 2014
Originalmente imaginava um papel. 
Mas então eu o rabiscava
E passava então a imaginar coisas naquele papel...
Empilhava folhas e folhas de letras, desenhos e rabiscos.
Eu pegava o meu violão
E eu imaginava a sintonia.
E seguia a vibe de toda aquela 'peça'
Que eu juro que também me seguia.
E a peça saia na balança da harmonia 
Conforme a vibe do meu dia. 
Depois eu escrevia as letras...
E o conjunto delas me animava!...

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