Um Meio Homem (4)
Autor: William Nickerson on Wednesday, 27 July 2016Quarto poema. Uma folha de caderno. Vou me lendo assim como vocês.
Quarto poema. Uma folha de caderno. Vou me lendo assim como vocês.
O que dizer quando se sente saudade?
O que fazer se essa é a maior verdade?
Apenas deixar fluir o que vai na alma
E chorar, se preciso for, mantendo a calma
E das lágrimas conseguir fazervum sorriso
Mesmo sabendo que a vida não é um paraiso
E que para os sonhos poder realizar
Temos que lutar, temos que sorrir e temos que chorar...
Tudo faz parte da vida
Umas coisas tornam-a mais cinzenta
E outras mais colorida
Mas sabemos qiue o sol acaba sempre por voltar
E trazer de novo im brilho especial ao olhar
O que dizer quando se sente saudade?
O que fazer se essa é a maior verdade?
Apenas deixar fluir o que vai na alma
E chorar, se preciso for, mantendo a calma
E das lágrimas conseguir fazervum sorriso
Mesmo sabendo que a vida não é um paraiso
E que para os sonhos poder realizar
Temos que lutar, temos que sorrir e temos que chorar...
Tudo faz parte da vida
Umas coisas tornam-a mais cinzenta
E outras mais colorida
Mas sabemos qiue o sol acaba sempre por voltar
E trazer de novo im brilho especial ao olhar
Vivemos numa sociedade que se rege por
Padrões demasiado rígidos e pouco flexíveis.
Coabitamos constantemente com o preconceito.
Quanto à raça, opção sexual, religião e factores sociais.
Teremos nós direito à diferença?
Seremos verdadeiramente diferentes?
Peças excedentes?
Quebra cabeças imperfeitos?
Com que autoridade, julgamos e condenamos nós
Os nossos semelhantes?
Seres que apenas têm cor e opções diferentes,
indivíduos que deram passos errados,
Onde errei, quando me pus a sonhar?
O nada, porque é nada?
Porque tem de ser nada?
Existia aqui, depois não existia ali,
E ficava eu no meio, frustrada.
Dói-me cada pedaço do meu corpo
Dói-me a carne de tão podre que está
Dói-me a alma deste meu triste pranto
Dói-me o pensamento do meu amargo penar
Dói-me o sentimento da dor do momento
Dói-me a mente que me leva ao esquecimento
Dói-me o sangue que corre nas minhas veias
Dói-me o coração que bate sem descansar
Dói-me a terra que me cobrirá o corpo.
Desenhei o teu rosto
- Na fina areia
Branca da praia
- Perdi as horas
Minutos, segundos
- Para deixar deslizar
Os meus lábios
-Nos teus lentamente
A cair no teu gosto
-Queimar de abraços
Teus com os meus
-Descobrindo a timidez
De sermos só nós
-Dançamos ao som do
Teu corpo com o meu
-Enquanto as tuas mãos
Estão perdidas nas
-Montanhas vulcânicas
E planícies em chamas
-Desenhei o brilho quente
Do amor nos teus lábios
-Eu sou o teu sonho
Ainda sou eu que me olho
No espelho e vejo um reflexo
Nem sei mais se é meu, mas sei
Que não serei assim para sempre
Não temo contrastes muito menos
Mudanças ou suspiros magoados
Sei que ainda, sou eu que escrevo
Escrevo o que sinto, amanhã não sei
Farei com que o amor seja pintando em mil
Segredos delicados, coloridos de amor
Hoje sou talvez poesia, canto da cotovia
Que me veio acordar, cantando docemente
Mas amanhã poderei ser apenas uma névoa
De brandas iras, que dorme contigo, no teu