Prosa Poética
Plágio do tempo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 2 September 2021Lain
Autor: Reirazinho on Saturday, 28 August 2021O que está pra vir...
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 26 August 2021Travas
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 25 August 2021Há travas nas lembranças
E o que sobra realmente para o hoje
E o lamento desesperado
Sem dias marcados
Em ter a preocupação preciosa
Dos piões, balões,
Toda colorida papagaiada que preenchiam o azul do céu
Cadê o carrinho que arranhava o asfalto
Em quatro rodas cromadas
Cadê as bolinhas de gude elegantes
Meus parentes que só nas fotos encontro,
Ficaram emudecidos com o tempo
Não se despediram ?
Se trancaram na memória de Deus
Com muitas fechaduras.
Trancas ocultas...
Caudal de ilusões
Autor: Frederico De Castro on Monday, 23 August 2021Pela estreiteza da noite
Autor: Frederico De Castro on Friday, 20 August 2021Antes e depois do poente
Autor: Frederico De Castro on Monday, 16 August 2021Ressurreição
Autor: Reirazinho on Sunday, 15 August 2021Eu não irei voltar! Não volto ao refúgio carnal que de seu asilo trancafiou-me. Quase um século de volúpia contra meu prazer, cativando a soberba do ego; décadas de ignomínia sob o solo dos ratos beirando minha masmorra. Bastardos do rei, poderoso rei, vilipendiou-me nas frestas da esperança, quando vosso austero coração derretia conforme o batimento de teu filho queimava na peremptória piedade não atendida. Afogado pelo sangue opressivo que cachoava, infelizmente, meu funesto corpo; o mar vermelho de minhas entranhas banha o sol como a vertigem de marte.
Peixe
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 15 August 2021Eu conheço bem a amargura
condutora lacrimal
é a salinidade da vida!
Um par de botas desgastadas
Obriga a rota repensar
Rio particular , meu aquário ,
Não ensina
Os atalhos da luz.
Conhecer a dor
Dentro e fora deste casulo
Um pinguinho de bem
Distante da amargura lacrimais .
Conheço o sal destes dias!
Recordo a criança
E seu mundo sem abalos.
Era assim, antes das botas desgastadas
De percorrer léguas ciganas
Havia felicidade
Na vida de aprendiz.