Prosa Poética

pardais

Pardais skatistas

A presunção do adolescente corria da mediocridade Bairrista, de um povo que queria crescer, mas não podia. Bestializado com imagem do Batman em sua blusa preta deslizando em suas rodas moscas, cheirando as partículas de compensado naval, prensando as sete capas, sete piso de cores , em cima de nossas cabeças belos Pardais de fardas cinzas operárias, embaixo de nossas cabeças três skatistas dançam em calçadas de cor cinzas operárias que bela imagem do Sagrado livre arbítrio.

 

 

sol que segue

Sol que segue

Quando o sol surge e segue em céu de aflições terrenas

Era dia era tarde envolveu calor o trilho e trem que segue

 Trilho dilatado condutor da força segue em céu e terra

Segue seu brilho, povo apresado, calor do dia da tarde.

Segue trem terrenos segue braços e vagões de aflições terrenas

Banhou o trem o sol da esperança.

 

o catador

                                                O catador

Entre músicas natalinas que escuto distante, perto estou de um lugar ermo.

Onde minha mão rasga saco de lixo preto, chorume do perfume da produção industrial.

Esperando achar a origem do consumo adoecido, minha mão rasga por dentro mina flexões da mente que, vasculha por fora, quem vomitou todo esses pensamentos febris e alucinados em cima de nós, quando foi o dia da semana que perdemos a sanidade, onde está a causa do meu apetite insano.

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