Na penumbra da solidão
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 10 August 2019
Na penumbra da minha solidão pernoita
Um silêncio tão desapontado
Engole a noite que seduzida jorra sua
Escuridão, tão amordaçada, tão atarantada
Prosa Poética
Vai...e mergulha
Autor: Frederico De Castro on Friday, 9 August 2019
Vai e mergulha…neste oceano de
Luminescências quase espaciais
Navega naquela brisa que imponente
Se confunde na maresia deveras tão conivente
Vai e mergulha…nesta vagabunda solidão que
Se recosta no sofá dos sussurros dementes
Perpendicular ao tempo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 7 August 2019
Treme o poente vendo a noite chegar
E cada gomo de sol ilustra bem a solidão
Pousada além no parapeito de um fotográfico
Silêncio quase, quase caindo desamparado
Perpendicular ao tempo que conspira
À deriva
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 3 August 2019
Veleja pela manhã uma brisa fragrante
Impregnada em perfumes tão excitados
Entrelaça-se na maresia que carente se
Abraça a este oceano rugindo alentado
À deriva navega a solidão quase aviltada
E depois do caos
Autor: Frederico De Castro on Friday, 2 August 2019
A noite atropelou a solidão e dela
Se alimentou até à exaustão
Deixou um caos de lamentos calcorrear os carris
Deste silêncio alimentado com tantos padecimentos
Contemplei na tela do tempo uma hora
Flor de ébano
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 31 July 2019
Clarões de escuridão reflectem à silhueta
Toda esta elegância que brilha sob a plumagem de
Uma brisa vadiando com tamanha exuberância
Sem estrelas, ainda assim, a noite brilha
Intensa festiva e muito feminil deixando a luz
De que padeces ó alma...
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 30 July 2019
Quão fácil é desintegrar um átomo e deixar desunida
A alegria, o regozijo apenas num único sorriso
Se os olhos mostrassem o interior da alma que padece
Decerto choraria amordaçada à dor e pranto que além fenece
E assim aviltado envelhece o tempo, uns gemem
Silêncios melódicos
Autor: Frederico De Castro on Monday, 29 July 2019
Entre a maresia e o tempo escorre
Esta solidão matreira e esdrúxula
Desbrava cada emoção que além
Renasce faminta e tão crepúscula
Qual gota de luz faminta e que flama
Entre as cutículas desta ilusão polifónica
Brisa imarcescível
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 27 July 2019
Sem equívocos a manhã liberta-se
Desta escuridão que desterrada
Apascenta toda uma emoção bem narrada
A maré airosa pesca aqui e além uma luminescência
Ainda envergonhada, até sarar a memória
pardais
Autor: Pericles Moreir... on Saturday, 27 July 2019Pardais skatistas
A presunção do adolescente corria da mediocridade Bairrista, de um povo que queria crescer, mas não podia. Bestializado com imagem do Batman em sua blusa preta deslizando em suas rodas moscas, cheirando as partículas de compensado naval, prensando as sete capas, sete piso de cores , em cima de nossas cabeças belos Pardais de fardas cinzas operárias, embaixo de nossas cabeças três skatistas dançam em calçadas de cor cinzas operárias que bela imagem do Sagrado livre arbítrio.