Halo do silêncio Autor: Frederico De Castro on Monday, 23 July 2018 Assento-me naquele lamento Deixo em detrimento do tempo Um silêncio cativante em deferimento Suaves e celestiais acasalamentos fluem Pelas ilusões que acolá estremecem Em intermináveis fragmentos Vote Gosto 56% Não gosto 44%
Rumores da chuva Autor: Frederico De Castro on Saturday, 14 July 2018 Arde o poente inflamado de cores enfáticas Ignifica-se a madrugada deixando um rasto De luz animalescamente fantástica Com artesanais silabas desenho este poema Embebedado com rimas enigmáticas refractando Vote Gosto 40% Não gosto 60%
Realidade paralela Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 10 July 2018 Acomodei-me a este silêncio que foge numa Nesga de tempo deixando no receituário da vida Dois cálices desta solidão bem dirimida onde depois Me embebedo qual doido varrido Vote Gosto 27% Não gosto 73%
A um passo da maresia Autor: Frederico De Castro on Monday, 2 July 2018 No fulcro do silêncio bate uma hora Engalfinhada no tempo quase imóvel Insatisfeito, insaciável, imprevisível…inexorável Dos fragmentos da solidão deu-se a erosão Vote Gosto 41% Não gosto 59%
Olhar de longe... Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 27 June 2018 A tristeza partir As palavras digerir Uma lágrima sóbria aferir Depois de muitos silêncios deglutir Olhar de longe… As memórias expandir Até que a noite se deixe despir Vote Gosto 57% Não gosto 43%
Folhas caídas Autor: Frederico De Castro on Monday, 25 June 2018 Sinto no hálito do tempo uma hora Esvair-se, tão irreversível, quase previsível Pura essência de uma brisa chegando invisível Caiem as folhas com um silêncio tão inexprimível Vote Gosto 53% Não gosto 47%
Assim agoniza a noite Autor: Frederico De Castro on Sunday, 10 June 2018 Procuro no significado dos silêncios Um eco ou lamento débil regando este tempo Trajado de fertilizantes solidões tão estimulantes Confinadas à periferia da frágil madrugada a luz Repercute uma imensidão de palavras suplicantes Vote Gosto 46% Não gosto 54%
Fluídos de luz Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 June 2018 Entre as duas da tarde ficou uma hora Acabrunhada e lívida, descortinando o tempo Que ressuscitava das entranhas de uma brisa Envergonhada, genuinamente precavida e amestrada Vote Gosto 61% Não gosto 39%
Sem palavras... Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 30 May 2018 O tempo na sua longínqua obliquidade refloresta A solidão mais engenhosa deixando no marasmo De cada brisa um sonho que se queda tão pasmo No parque dos meus silêncios estaciono a saudade que Paira no vagante olhar das minhas relutantes memórias Vote Gosto 58% Não gosto 42%
Quase sobrenatural Autor: Frederico De Castro on Friday, 25 May 2018 Traço no tempo cada efemeridade da nossa Existência ao redesenhar nos quadris de uma Hora intemporal suculentos prazeres condensados Num beijo, diria quase sobrenatural Vote Gosto 62% Não gosto 38%