Prosa Poética

ANTIQUE

 

Gracioso filho de Pan! Em volta de tua fronte coroada de florzinhas e bagas

teus olhos, gemas preciosas, se movem. Manchada de fezes cinzas, a cova das

faces. Tuas presas reluzem. Teu peitinho parece uma cítara, sininhos circulam

no bronze dos teus braços. Teu coração bate nesse ventre onde dorme o duplo

DESFILE

 

Patifes sólidos. Muitos já exploram vossos mundos. Sem carências, e pouca

pressa em aplicar suas brilhantes faculdades e sua experiência de vossas

consciências. Que homens maduros! Olhos vidrados como noite de verão,

vermelhos e negros, tricolores, aço salpicado de estrelas douradas; faces

Meu olhar sobre o fogo

O fogo ou o amor!

 

Haverá algo mais misterioso que o fogo?

Nunca o compreenderemos,descreve-lo será sempre algo como o amor!

Será a mesma coisa????

Prende-nos a vista e passamos uma vida a olhar para ele com o mesmo

   olhar e a mesma compreensão!

Verdadeira magia

protege-nos mas nunca nos poderemos aproximar,

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