Prosa Poética
(DIS)CONCORDÂNCIA
Autor: joaquim marques... on Friday, 20 April 2018Nem quebrando nem nos apegando
À tradição por mais importante
Que seja. Ou, de tão importante
Que é não pode ser levado(a)
Demasiado a sério.
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Desenvolvo e não desenvolvo um
Tema, que sou racional e intuitivo,
Dou e não dou título, cultivo
E não cultivo, sou e não sou forma.
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Não forma que é vazio, cheio,
Meio cheia(o), totalidade, unidade,
Variedade, forma, cerimónia,
À vontade, atenção, felicidade…
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Novos(as) levam filhas(os), alunos(as)
YIN-YANG
Autor: joaquim marques... on Thursday, 19 April 2018Num momento(a), só um(a) vista(o),
Momentos… depois o um e a uma
Vistos(as) e não vistos
que é dualismo machista.
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Não é possível yang sem Yin
nem yin sem yang. É possível
51% de um e 49% de outra
E vice-versa…
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Quanto maior ou menor a ambição
Mais tempo, maior a lentidão
Em chegar ao compromisso
Da vida plena, da iluminação,
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Da respiração serena, aprofundada,
Vasta, serena, eventualmente
Parada; da cerimónia; da reverência
Até tu...silêncio !
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 18 April 2018Reset ao tempo
Autor: Frederico De Castro on Monday, 16 April 2018Por um drink de solidão
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 12 April 2018Nula hora captada num imperdível
Silêncio medido neste incasto momento
De tempo pernoitando pendurado na galopante
Luz jardinando o pasto das solidões mais dopantes
E assim vaidosa se vestiu a noite derradeira traçando
Geométricos gomos de ilusão à esbatida saudade que
Se empoleirou em todas as lembranças que deixei
Palpáveis, vigilantes e tão inexoráveis
Fiz-me à estrada alongando a lasciva madrugada
Serena, pontual, vulnerável, embebida num cálice de desejos
Tão cobiçados…quase manipuláveis e tão bem esmiuçados
Um dia...depois do adeus
Autor: Frederico De Castro on Monday, 9 April 2018Eu sei, assim será decerto…um dia, depois do adeus,
O assombroso anoitecer que acontece distraindo até o supremo
Silêncio doloso, factual, porventura, inútil, viciante … textual
Um dia…depois do adeus qual gota de orvalho desprendo-me
Das pétalas da solidão escorrendo licorosamente ladeira abaixo
Revitalizando este tempo enfeitado de desejos magníficos e irreverentes