Soneto

A Morada da Fênix no Paraíso

 

Nesta terra em que pisa e repousa,

Saudade alguma jazerá dentro de teus olhos.

Aqui, passado e futuro são cautelosos

Dentro da morada da presente moça.

 

Tua solidão guiou-te até aqui.

Nem maiores e nem menores serão as dores

Quando tua alma viver o que já vivi.

 

Vamos. Apoie teus ouvidos nos arredores

Dos obeliscos que sustentam a alvorada.

Apenas hoje

Hoje vou conservar o gelo com o calor do sol,

cultivar a solidão da multidão para a multidão,

polemizar Godard com o inventivo Godard

 hoje vou desconsertar Foucault pelo próprio.

 

Hoje vou elogiar a lamúria, com lamúria,

metáforas com a expressão maior da figura.

Hoje vou sentir o amargor do puro mel,

gritar  em silêncio o clamor de uma sociedade.

 

Hoje vou contar as lágrimas vindouras,...

Quero a candura e a disciplina, fora da piscina

em piscinal competição, o maior competir é a vida.

 

Idealmente

 

 

 

"Sobre um fundo azul posso voar"
RITUAL TEJO. "Fundo Azul". Três Vidas. 1999. CD

Se aporeticamente (1) ou na acrasia (2),
Sintomia de horneblendas, entrevisto
O hornaveque (3) - o satélite Temisto (4)
Irie em decadialética. Se asia (5)

Pelo emanacionismo, a isostasia
Reificou-se no homoiosis theoi (6), no aion misto (7),
No almo d' Ecequería e de Trismegisto.
Como um cherte ou um ftanito, hipostasia (8).

SONETO À JACQUELINE BRAZIL

Até o tempo mudou assim que te viu!
Loira, linda e elegante se aproxima...
Deusa de poder sobre nosso clima!
Hamadríade e Freya de Yggdrasil!
 
Temperatura: 'tantos graus acima"!
Calor da paixão já passa de mil!
Com a umidade até o 'gozo subiu'!
E nas nuvens, pelo ar o amor se firma!
 
Garota e meiga musa do bom tempo...
Sorri quando faz sol ou quando chove!
Ah, numa orla, biquíni e mecha ao vento...!
 

Irrepetível

 

 

 

"O salto mortal é mais difícil sem rede"
RITUAL TEJO. "Salto Mortal". Histórias De Amor E Mar. Farol. 1996. CD

Que extado o dasein (1) de Heidegger, sem gluma,
No "Hitopadesa" (2) o kérygma, o galerno
Tão axial como rorífluo e, se ab aeterno,
Um devir (3) -  "Panchatantra" (2). A Rigel pruma,

Latendo o rutherfórdio estelar. Uma
Oitava (4) sinestésica, no duerno
Do jusnaturalismo, aduz o verno
Fragmento (5). E "o tempo do evo" (6). Que, asido o huma (7),

Da Impaciência

 

 

 

"Só o fogo consola"
RITUAL TEJO. "Só o Fogo". Histórias De Amor E Mar. Farol. 1996. CD

 

 

Dormientibus non succurit jus (1). A hora -
- Tabela da verdade (2) num gradiente
De pressão litostática (3) e lucente (4) -
- Ebole no cronótopo (5). Embraia afora

Pelo desvelamento em Platão (6). E embora
Luminescente a proaíresis, vertente
De um Graal; se um Darach (7) ou óbice adveniente,
Ou se caliginoso, breia a robora

Albedo

 

 

 

 

"Um, dois, três, vou nascer outra vez"
RITUAL TEJO. "Nascer Outra Vez". Histórias De Amor E Mar. Farol. 1996. CD
RITUAL TEJO. "Nascer Outra Vez". Oitentaenove.01. 2012. CD

Obscurantistamente e convoluta (1),
Ania (2) apud aures nostras. Todavia
Sobreexiste-lhe um Longma - analogia
D' Alpha Phoenicis. A radice, imuta

Crer

 

 

 

 

"Anos depoentes
Tão perto de Deus"
RITUAL TEJO. "Perto de Deus". Perto de Deus. Warner Music Portugal, Lda. 1992. CD

Dubia in meliorem partem [inobstante]
Interpretari debent - baddeleyita?
Quando em cisalhamento ou poalha, brita (1)
D' agathodaemons à  Gestalt nutante:

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