Soneto
Apocalipse
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 9 July 2020Oceano
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 4 July 2020O oceano onde me prende e distrai
Os de águas claras é santíssimo
Nem um pingo me vê benquisto
É no oceano profano, o que me atrai
Lanço me ao mar em longas braçadas
Sem perder o apetite alegre pela vida
Levo em consideração a felicidade esquecida
Em derradeira tentativa sofrida, lançada
O amor distante em águas passadas
Fui romântico na boemia anterior
Pra romântico nato, esta vida é antiquada
A Geleira
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 28 June 2020Quando Deus e o Diabo Dançam
Autor: Rute Iria on Sunday, 28 June 2020Entre Ásculo e o sal próprio à Taprobana,
Um corvo na penumbra que remonta
Ao lúgubre, insalubre da reponta,
Num tecto falso fiado a filigrana.
Volteia a valsa entre pírrica e cadmeana,
Como se em Lynch, a heurística desponta.
Na bandeja, a cabeça salda a conta
Que jamais La Palisse olvida ou sana.
Beijo
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 18 June 2020Cotidiano
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 18 June 2020Da cansativa labuta em tempo desfavorável
E justo! ainda careço do segredo da feliz sobrevivência
Porém, não é a esmo que sou triste com frequência
Povoam minha vida o amor imponderável.
Aprendi também a lidar com fantasmas e problemas
Não tenho fortuna, tampouco medo
Existe luz para afastá-los, eis o segredo
Há homens que o mal é um grande dilema