Surrealista
Gavetas Amontoadas
Autor: Coletivo on Tuesday, 18 November 2014Desejei sim tua morte, para velar teu corpo nu e pálido.
"O Corredor"; by rukie
Autor: Rui Silva on Sunday, 26 October 2014(outro) Deslize
Autor: Marco Mangas on Wednesday, 8 October 2014Essa Poesia Morreu De Overdose.
Autor: Luan Soares on Sunday, 5 October 2014Convidei a Morte para um copo
Autor: Marcos Alves on Thursday, 18 September 2014Convidei a Morte para um copo,
Mas já estava morto.
Deixei cair o copo,
Partiu-se no chão,
Desfez-se
E eu nem me apercebi.
Não consegui tirar os olhos dos seus olhos verdes,
Nem do seu vestido tom de pele, mais escuro que a sua.
Olhei-a por dentro,
Mas não reconheci nada,
Nem uma gota de alma,
Apenas o vazio a nadar no fundo de uma garrafa velha.
Mergulhei no seu interior,
À procura da esmeralda escondida nos seus olhos,
Mas não encontrei nada,
vem
Autor: Kira on Wednesday, 17 September 2014Vem! Vamos viajar para o infinito.
Vem! Estamos seguros de que vamos, estamos juntos no que somos. Viajemos agora de sol poente, não tardará a rainha da noite. Não faltarão as estrelas ao luar.
Vem junto do meu peito, protege-me dos medos, leva-me contra eles e prevalecerá a glória!
Olha como são lindos os nossos sonhos! Vê como se espelham no céu negro, brilhando com a lua!
QU'HOMEM ESTE... (leia-se: COMEM ESTE)
Autor: Henricabilio on Friday, 12 September 2014QU'HOMEM ESTE... (leia-se: COMEM ESTE)
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Era um implacável assassino:
Matou, violou, estropiou,
Na impunidade total.
Mas o destino
Veio um dia,
Trocar as voltas (que ironia!)
A tanto mal...
… E foi-se a Vida
(Ou seria: Foice?!).
Disseram com hipocrisia
Na sua despedida:
"Que descanse em Paz"!...
E o corpo ali ficou
Exposto ao Céu,
Depois de o taparem, as pás.
Mas a Paz
Não aconteceu...
Os vermes vieram
E rasgaram, violaram, estropiaram...
Doce Nostalgia
Autor: carlos gaspar on Friday, 29 August 2014
DOCE NOSTALGIA
Que doce nostalgia tem o amanhecer
Que perfume trás a Primavera ao raiar do dia
Perfumes e melodias ,melros e cotovias
...Malmequeres e girassóis
Abraço com os olhos a leveza do dia ameno
Vislumbro a calma ondulante da seara
Aconchego o pensamento na serenidade do amanhecer
E sinto o vento arrepiar minha pele
Sento-me debaixo do sobreiro
E espero ver passar o melro e a cotovia