Surrealista

REALIDADE DA VIDA

                           REALIDADE DA VIDA

Quando eu era criança,

Eu esperava o Papai Noel

Ele nunca apareceu; trazendo nada;

Nem uma gota de mel.

Mas, para quê gotas de mel?

Para tirar o gosto de fel.

Colocava capim e fubá  embaixo da cama,

Para o carneirinho do Papai Noel comer...

Amanhecia cheio de formigas;

Os meu olhos, choravam de arder.

  Pai pobre, o Natal da criança é pobre.

  O Papai Noel não aparece,

As crianças brilham os olhinhos...

É assim na ilusão,  elas crescem.

Da Loucura Sou Filho Nascido Homem

O apego torturante 
Em meu nome...
Arquivos de paz 
Resgatados
Pelos filhos de Jah, 
Homens marcados. 
 
O pecado desune,
Conclama os agentes do fim
Da loucura viciante animal
Sou filho... 
Um filho que não é do mal
Mas um filho ruim. 
A neurose viciante me consome
Da loucura sou filho nascido homem...
 
29 . 11 . 2014

Muralha da China

A força que me faz voar, a paisagem que toca no meu rosto

O sopro do vento, leva-me a viajar pelo oriente

 Não resisto em passar a mão, sentir o que gosto

Receber boas vibrações, do sol, amigo inteligente

Agarrar-me nas muralhas da china, olhar para o magistral

Sentir a sua história e escutar, os tambores da batalha

Ouvir as prosas de amor as promessas secretas em especial

Liberdade de abraços depois da vitória, a merecida medalha

Caminhar pelos muros gastos, mas eternos sábios

(outro) Deslize

 
(outro) Deslize.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
…Mais um dia, outra forma,
frutos maduros,
absortos no chão imaculado,
criação visual,
desígnio de um corpo morto,
sobejado de sexo
e sangue derramado
sobre perpétuas pétalas secas.
Um esboço furtado
do único medronheiro

Essa Poesia Morreu De Overdose.

Seringas no chão 
Saúde no ralo... 
Farmacêuticos viciados
Em Morfina. 
Fábricas de solda
Fazem barulho. 
O clube da cefaleia
Vomita cápsulas de aspirina.
O gravata e suas faces...
A cidade, o caos
E a solidão da vida. 
O caminhão cheio de entulhos...
O frenético tecido
Dos braços cromossômicos...
O fim sem saída...
Cocaína e anabolizantes. 
Na esquina, um assassinato.

Convidei a Morte para um copo

Convidei a Morte para um copo,
Mas já estava morto.
Deixei cair o copo,
Partiu-se no chão,
Desfez-se
E eu nem me apercebi.
Não consegui tirar os olhos dos seus olhos verdes,
Nem do seu vestido tom de pele, mais escuro que a sua.
Olhei-a por dentro,
Mas não reconheci nada,
Nem uma gota de alma,
Apenas o vazio a nadar no fundo de uma garrafa velha.
Mergulhei no seu interior,
À procura da esmeralda escondida nos seus olhos,
Mas não encontrei nada,

sentido

Um sentido único, só esse teria sentido, esse só sentido.

​Eis um sentido dado pelo sentido, o sentido de ser, a razão porque tudo terá ou não sentido, uma razão completa de se ser.

​O sentido dos motivos e os erros motivados. Erros sobre os motivos serão em sentidos duplicados.

Pages