Tristeza
- Paz & Apatia -
Autor: Luizelisiario on Saturday, 18 October 2014- Paz & Apatia -
Que eu não sei se há pouco pergunto:
Quais são as formas e as expressões?
Adro - silêncio ou à grade indiferença
Se ao menos as palavras que faço uso
Publicamente de contínuo ser minhas
Primitivas nem extintas sã de distinção
Griladas às minas do ouro primas joias
Não
Autor: Antonina Bettencourt on Tuesday, 14 October 2014" Não...
Não, não escrevo poesia!
Nem escrevo prosa!
Só escrevo o que o coração vê, os olhos sentem e as mãos precisam.
É timidez.
São pedaços de mim que não dou.
Só a ti.
São vontades que querem desabitar e não conseguem sair.
São loucuras.
São fantasias.
É desejo
Que enquanto não satisfeito, consome a alma "
Bosque da Saudade...
Autor: Antonina Bettencourt on Monday, 13 October 2014" Fumega a chaminé
Paira no ar o cheiro da lareira
Sinto o crepitar da lenha
Vejo fogo ardendo de paixão.
Fechadas as cortinas do palco
Cai a noite gélida
Com o brilho de lua pálida
Peço licença para dormir
E perdão para descansar horas infinitas.
Adormeço no meu regaço
Vem o sonho e preenche a noite.
E sonho...
Sonho contigo
Com o teu chegar, o teu olhar
Com a tua boca, com o teu toque
Com as tuas mãos quentes tocando flauta.
Tudo pára em mim
O meu corpo estremece com a tua melodia
Partida
Autor: Antonina Bettencourt on Sunday, 12 October 2014" Partida...
Estou de partida...
Partida para aquela mudança
Sonho...
Onde o tempo passa devagar
Onde a estrada convida ao passeio
Onde o silêncio é companhia e serenidade
Onde a lua visita pela janela e vela o sono
Onde corro atrás das borboletas e tropeço no pedregulho
Onde como fruta da árvore nos campos dourados
Onde ouço nos prados a sinfonia dos pássaros todas as manhãs
Onde vejo as estrelas no infinito brilhar
Onde eu volto
Onde eu começo
Onde sou livre
Onde sou feliz "...
Lágrima...
Autor: Antonina Bettencourt on Sunday, 12 October 2014" Lágrima...
Como é fácil deixar ser enganada
Achando que não causasse dor
Acreditando no real, no perfeito, no sonho
Naquela paixão sem defeitos
Apenas enxergando com as janelas da alma
O que os meus olhos viam
Sentindo em mim aquele amor
Pulsando como a força do vento
Sempre que por ti respirava
De repente tudo mudou
Descobri que nada era real
Da bonança virou uma tempestade
E a dor instalou-se e devastou
Fez um estrago no meu coração
E o que era amor virou lágrima de dor
Esquecer...
Autor: Antonina Bettencourt on Sunday, 12 October 2014" Esquecer...
Como esquecer
Se no descortinar da noite
Vejo o teu sorriso no brilho das estrelas
Quando toco o mar com o meu olhar
Escuto a tua voz que emerge da rocha dura e negra
Como esquecer
Se em mim mora um jardim
Com suas flores ensemble dos teus lábios
Como esquecer
Se a solidão me faz poetisa
E na minha poesia
Mora saudade
Como " ?....
Aquele Banco....
Autor: Antonina Bettencourt on Friday, 10 October 2014" Aquele banco...
Que sensação estranha sinto
Ao perceber por vezes
Que o Mundo é tão pequeno
Que na minha mão cabe...
Sinto-me sem nada, nada sinto...
Sinto-me sem chão, sem chão sinto.
Estranho...
Sinto que não sou ninguém, nada sou...
Que vontade sinto!
Aquele sentir de bem alto gritar
De voltar a ser alguém outra vez...
Que vontade naquele querer
O querer tudo e tudo fazer....
Oh Tempo...
Tu que passas, passas e não avisas
Apenas deixas os teus sinais!
E Eu ?...
Flecha Vermelha
Autor: Antonina Bettencourt on Friday, 10 October 2014Inutil
Autor: bento reis on Thursday, 9 October 2014Ir fazer o quê?
Já não vale a pena!
Já não tenho nada!
No meio do nada, na escuridão... Uma falha na comunicação!
um olhar que nada vê. O som que foge
É tao longe a felicidade. Perdi! Perdi-me!
É dos outros ser feliz.
Não. Nada!
Já desisti.
...
Tentativa.
Voz morta, vazia...Não tenho! Não consigo! Não fui capaz.
...
A ausencia no não amanhecer
A esperança de recuar no tempo
ou a mentira na noticia
É injusto, eu sou capaz eu ajudo!
Fim na ponta da corda!
Realidade cruel!
...
Tudo bem, claro está tudo bem!
Calado, cansado e inutil.