Soneto do Céu

Soneto do Céu
 
Nos anjos imortais, poderosos e fortes,
Oh Deus! Esse luzir das asas e do olhar!...
Que é o divino sinal para amar e rezar,
Em descer do porvir aos anjos contra as mortes,
 
Em cura sobre o povo e a paz, com que confortes!
Tu vês a grande Luz como deves cegar,
Ei-la aberta em sorrir dos santos pelo mar...
Achas divinamente em céu, com que me importes.
 
Que salve a Beatriz, meu Senhor! Tudo é triste!
Em musa falecida e amor que eu amarei...
Ressuscita a mulher! Que a dor do agravo existe!
 
O círculo do Deus e os anjos dos luzires
Nas nuvens da magia imortal, oh meu rei!
Ei-los esses trovões do som para fugires.
 
Lucas Munhoz 
27/04/2015
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Comentários

O dois Sonetos - Do Céu e Do Inferno - são diferentes, mas, é muito instigante ler os dois... Existiria um sem o outro?