Como uma folha ao Vento
Autor: Débora Benvenuti on Tuesday, 26 March 2013
nem nunca haverá.
Eu deixei de existir para você
e você partiu sem se despedir.
Nem sei o que eu fui,
nem o que deixer de ser,
o certo é que fiquei sem te ver
e me deixastes ao anoitecer,
quando ainda esperava por você,
e nas tuas palavras
eu ainda acreditava.
Como uma folha ao vento,
você sem documento,
nada pudestes fazer.
E assim, sem mais nem menos,
sem me dizer ao menos
porque viestes me conhecer,
deixastes uma lacuna
ainda por preencher.
Não sei se devo esquecer
ou se devo permanecer,
com a tua recordação
ainda no meu coração a sofrer,
ou se devo apagar da lembrança
essa triste esperança,
que só me fez perceber,
o quanto é frágil o amanhecer.
Não houve um amanhã,
nem nunca haverá.
Eu deixei de existir para você
e você partiu sem se despedir.
Nem sei o que eu fui,
nem o que deixer de ser,
o certo é que fiquei sem te ver
e me deixastes ao anoitecer,
quando ainda esperava por você,
e nas tuas palavras
eu ainda acreditava.
Como uma folha ao vento,
você sem documento,
nada pudestes fazer.
E assim, sem mais nem menos,
sem me dizer ao menos
porque viestes me conhecer,
deixastes uma lacuna
ainda por preencher.
Não sei se devo esquecer
ou se devo permanecer,
com a tua recordação
ainda no meu coração a sofrer,
ou se devo apagar da lembrança
essa triste esperança,
que só me fez perceber,
o quanto é frágil o amanhecer.
Débora Benvenuti
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