Domingos Boieiro "Do beijo ao parto (a fábrica de amores)"
O corpus poético desta obra é constituído por uma selecção de textos poéticos datados pelo deus Cronos entre 1999 e 2022. Correspondem ao período em que o autor foi tomando a verdadeira consciência que deveria continuar a escrever poesia, assumindo a responsabilidade pelo uso da palavra poema.
Esta poesia é muito elementar, ligada a uma temática telúrica, humana e natural: A lua, o sonho, o sol, a terra, as flores, os amores das coisas, os pequenos nadas, os amores ao outro e dos outros, marcam estas páginas.
Os amores sempre marcaram a poesia. Mais uma vez aconteceu nesta obra: Os amores na sua diversidade a fabricar sentimentos.
A obra começa com o poema “O Beijo mais antigo do mundo”, inspirado numa numa pintura rupestre, com mais de 12 mil anos, na Serra da Capivara, Brasil, e termina com o poema “O Parto, a Mãe de Marvão”, dedicado a uma pintura rupestre que representa, também, provavelmente o nascimento mais antigo. Esta pintura fica no Abrigo do Ninho do Bufo, Serra de são Mamede, Marvão.
Pelo meio seleccionaram-se outros poemas sobre diversos amores. Amores fabricados ao longo dos anos como expressão da necessidade do autor exteriorizar sentimentos e exorcizar alguns demónios.
Livro. PFC. 2022.