CANTO À SANTA CRUZ
CANTO À SANTA CRUZ
Vou a caminho de Santa Cruz de Goiás.
Levo meu violão porque quero cantar
uma canção que fará eco
ao repetir o nome de Santa Cruz de Goiás.
Lugar bonito, de gente boa,
desse lugar vou me enamorar.
Vibra, violão!
que Marilucie vai me ensinar a cantar
uma canção de Santa Cruz
que fará meu corpo bailar.
Logo, pelas ruas da cidade, a minha voz vão escutar.
Em meu povoado bonito, com borboletas de mil cores,
as crianças podem brincar.
Pela tarde vou ao campo, caminhar,
meu amigo Goyaz me acompanha,
ele vai me contando a história de Goiás,
me diz que os homens dali
gostam de estar no campo, a trabalhar
e que às mulheres de Santa Cruz
custa um trabalho conquistar.
Em Santa Cruz sinto o vento
que traz a brisa do rio Paranaíba
e vejo o céu tão azul...
tão azul que os olhos de Cláudia me faz recordar.
Toco meu violão para cantar
que ao Mato Grosso eu quero chegar
porque nas terras de Santa Cruz
arroz e algodão eu quero plantar.
Meu amigo Goyaz me diz que à Bahia não devo chegar
porque lá há uma morena por quem vou me apaixonar.
Ah! minha negra, o amor, onde posso encontrar?
E Goyaz , cantando, me diz:
- Venha correndo para Goiás
que aqui poderá sonhar e amar.
Eu vou cantando minha canção
e percorro a região de Aparecida de Goiânia.
Vejo que minha morena se banha no rio São Marcos.
Ai! Está tão linda a minha morena
que já não posso escapar.
Bahia e Mato Grosso já vou esquecer
porque em Santa Cruz de Goiás agora eu quero ficar :
durante o dia, semeando a terra;
à noite, cantando para minha morena.
Com meu violão quero cantar uma canção
que fará eco ao dizer o nome de Santa Cruz de Goiás.
Vibra, violão! que Marilucie
vai me ensinar a cantar uma canção de Santa Cruz
que fará meu corpo bailar.