Ser Português...
Trago ancorado no peito Brando céu que te afaga
vestido de sol e mar sol que beija sem queimar
um orgulho pintado as flores que nos teus campos nascem
de cores por explicar, e que te querem namorar,
Sem saber o que me invade Pelos quatro cantos do mundo
navego por entre o sal ouço a tua palavra soar
desse mar de saudade da boca a quem deste a vida
que se chama, Portugal. e que sonha p'ra ti voltar,
Sou prisioneira do tempo Tens impregnado em ti
de um passado que dança o doce sabor da solidão
ao som da história de um povo hoje és triste e esquecido
que ao mundo deu esperança, vives apenas de ilusão.
Das tuas serras e montes Amar-te é carregar comigo
rasga o silêncio, a voz o sangue da luta e da dor
das águas que correm serenas daqueles que por ti caíram
desde a nascente à foz, e que te circundaram de esplendor,
Doce são os teus caminhos Cessar em teus braços, eu quero,
traçados pelo cansaço quando a minha hora chegar
das mãos rudes mas sinceras porque ser Português é ter,
que te acolhem em seu regaço. alma e poder voar.
*** Ártemis ***
Comentários
mongiardimsaraiva
Dom, 27/01/2013 - 17:57
Permalink
senti-me voar,
senti-me voar,
enrolado nessa bandeira
de um povo mártir e guerreiro...
que será para sempre audaz,
heroico e o primeiro...
Ártemis
Dom, 27/01/2013 - 18:00
Permalink
Obrigada...
Amar as nossas raizes é amar-nos a nós mesmos...
Portugal é a pele que trago vestida!
Marcos Sousa
6ª, 29/03/2013 - 12:20
Permalink
Poesia muito bela! Quando
Poesia muito bela! Quando poderemos ver essas pérolas de beleza e lirismo em um livro?
Ártemis
Sáb, 30/03/2013 - 16:54
Permalink
Um dia...
Marcos,
um dia quem sabe terei a ousadia de publicar o livro...por agora os meus poemas são apenas folhas lançadas ao vento!
Ártemis
Renato Laia
6ª, 10/05/2013 - 17:08
Permalink
Bonito poema... É simples,
Bonito poema... É simples, mas sentido! Um bom retrato do saudosismo que se pode sentir por Portugal, país esse que é o meu e do qual eu gosto tanto!
Ártemis
Sáb, 11/05/2013 - 12:28
Permalink
Renato...
Sê bem vindo à minha humilde escrita.
São simples sim as palavras, porque as que veem da alma não necessitam de complexidade.
Infelizmente todos os dias aumenta esse saudosismo que falas e bem, hoje olhamos para o nosso pais e quase já nem o reconhecemos, valha-nos as lembranças e a nossa sagrada história para nos voltarmos a encontrar com ele.
Obrigada por me leres,
Abraço
Ártemis