Pó
Autor: Asia Douglas Allen on Wednesday, 31 January 2018Há uma inocência guardada
no teu respirar
no coração pendurada
marcada com vagar
que se esconde negra e só
e com o passar dos anos vira pó.
Há uma crença
Infundada no material
Que nos rouba a presença
Festeja com o banal
E cresce só
Para que um dia vires pó.
Há saudade que não fica
De quem nos abandonou
Da raiva que se estica
Pela dor que nos marcou
E caminhas só
E o amor virou pó.
Há amor sozinho em ti