O Mar
Autor: P.RestlessMind x on Saturday, 11 November 2017O Mar...
Nem o Mar que tudo quer e tudo tem
Nem o Mar que tudo leva e tudo traz
Nem todos os Mares, Marés e maresias deste e doutros mundos
conseguem levar consigo todas as tristezas ao fundo
E é num turbilhão de espuma,
entre a promessa de uma onda que nasce e outra que morre, q
ue o mar se move, move, move..
E às vezes, ao olharmos para ele,
Sonhamos com coisas Belas
e isso, é o que Mar deseja, o que o Mar quer...
E o que o Mar quer, o Mar ... Tem!
P.RestLessMind x (2017)
O Fim de Semana
Autor: Paulo Fernandes on Saturday, 11 November 2017o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Saturday, 11 November 2017os fardos que capturo na minha redoma têm figurações que vou retalhando em gomos de inspiração com uma singular habilidade para usufruir dos relatos que excitam os tratados de sabedoria.
VIVER MAIS
Autor: Madalena on Saturday, 11 November 2017VIVER MAIS
A cidade grande as tecnologias,
nos matam pouco a pouco.
Vivemos sempre juntos, mas,
distante uns dos outros.
Antigmente víamos os velhos,
Andarem de mãos dadas,
Agora vemos jovens separados,
Por causa das parafernálias.
Antes conversávamos mais,
brincava mais, sorria mais.
Agora corremos menos, vivemos menos,
fatigados mais, não olhamos para trás.
Sempre querendo mais, o que pouco,
sabemos é o que menos temos,
é que nos faz feliz muito mais.
Dias cinzentos
Autor: Isasousa on Friday, 10 November 2017Porque falas, amiga, dos dias cinzentos?
Todo o homem é uma incógnita viagem!
Deixa fluir a sombra que desgosta...
O sol sempre a sorrir também é tédio.
Nem sempre o que não temos é tristeza
e o pranto das nuvens pode ser consolo.
O segredo está na chuva que cai,
no seu chorar cantante, transparente ,
nessa voz que no silêncio chama,
nesse íntimo sentir que tens dentro do peito.
Isa Sousa/2017
Solidão
Autor: Paulo Fernandes on Friday, 10 November 2017A Paciência do Tempo
Autor: André Claro on Friday, 10 November 2017
O tempo se despoja de minha espera,
Faz troça da minha paciência
Tiquetaqueando, me condena,
Revela-me sua perene onomatopeia.
Aguarda-me sem pressa,
Como quem apenas me observa.
Mas sei que dele dependo,
Que no fim vou carecer de tempo.
O tempo todo de nenhum momento esperado.
O mesmo tempo que me sobra
Apenas quando não o tenho,
Pois se o tenho, ele já me falta.