O PORTUGAL

O Portugal, os lobos são muitos
os lúcidos são poucos.
ninguém sabe o que quer,
ninguém conhece que alma tem,
tudo é incerto,nada é verdadeiro,
tudo é disperso, nada é inteiro,
nada é certo,tudo é imperfeito,
hoje és nevoeiro,tempestade,vento,
meu amigo,sem alma ,sem amor,
sem rei,nem lei,sem brilho,sem luz,
dos palácios comidos de mofo,escuros ,
vazios,vagueiam as almas,sem paz,
como os mendigos esfomeados e sujos,

PORTUGAL

Ó amada esta minha pátria
Que nela tive a sorte de ter nascido
Que me prende a alma
Que me amarra o coração
Ó nação valente, imortal
Que és roubada , maltratada
O vento lusitano de mar a mar
Que vives uma fúria sem alcançar
O céu por inquietação
Malditos os que te roubam, são tantos
Que o povo já passa tantos tormentos
Ó terra lusitana que tanto amo
Bela de norte a sul
Amaldiçoo quem te maltrata

Válvula de escape

Mundo, deixa eu ser o último Ultraman
acabar com os monstros criados
em laboratórios particulares
ou em poderosas usinas nucleares

Mundo, não me deixe olhar a vida apenas da varanda
quero lembrar também o palhaço de sorrir
alegrar a cor de cinzas sem alma
amenizar a dor de circos em chamas
onde o que vale é quem tem dinheiro em pastos alheios

Mundo, que o meu circo seja como o sol
de alegria internacional
mas charme menos drama

Irrepetível

 

 

 

"O salto mortal é mais difícil sem rede"
RITUAL TEJO. "Salto Mortal". Histórias De Amor E Mar. Farol. 1996. CD

Que extado o dasein (1) de Heidegger, sem gluma,
No "Hitopadesa" (2) o kérygma, o galerno
Tão axial como rorífluo e, se ab aeterno,
Um devir (3) -  "Panchatantra" (2). A Rigel pruma,

Latendo o rutherfórdio estelar. Uma
Oitava (4) sinestésica, no duerno
Do jusnaturalismo, aduz o verno
Fragmento (5). E "o tempo do evo" (6). Que, asido o huma (7),

Roteiro

Meu erro é ser valente demais.

Querer ser o herói do mundo.

Busco por equilíbrio.

Mas vivo em delírio profundo.

 

Minha mente é um turbilhão,

Penso além de mim.

Me vejo o protagonista,

Mas... sou apenas o figurante

 

Desse roteiro que se chama vida.

Mas não menos importante.

Do Paraiso ao universo humano

Meu mundo humano ,
um pantaleão em partes diminutas
este mar, por que tão raso ?
as vezes manso
oceano de profundezas claras , que contra o mal reluta

De repente, caminhos rentes
de paz alterada
como veio falar tal serpente
e trazer mel sem gosto
a sociedade formada

Minha dúvida tão atrevida
se errou com tamanho defeito
o que será dos tolos mortais
as sementes deste perfeito ?

Pages