Poeta

Poeta
 
Acredito nas tuas palavras, 
No teu sentir cristalino,
No mundo onde semeias flores
E deixas o perfume da primavera,
Acredito no amor que caminhas
E por isso digo:
Um poeta não é um fingidor!
Sente e faz sentir,
È uma alma despida
Que fala da vida,
De amor, de alegria, de dor…
Lembra cada passo
Pinta de todas as cores… 
As cores da verdade que sente
Num gesto,

O Homem Superficial

Tenho pena de todo aquele homem
Que lista em seu compêndio,
Apenas
Um ancoradouro de sonhos,
Um rebocador de desilusões.
Que arquiteta
Um arcabouço de seu dilema
De sobreviver entre o jorro
De desejos — que são por natureza
Privados do ter
E o mérito gozado,
Superficialmente, por medo
De ser.

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