Sozinho eu seguia pela estrada da vida
Sempre buscando por uma saída
E do sol deste mundo eu queria sentir o calor
Quando alguém um presente me deu
Era um livro que falava de um Deus
A sua presença era puro amor
Ele vivia no céu em sua glória
Dizia que seu filho aqui ia descer
E a minha historia mudar para sempre
Foi quando alguém me falou
Que encontrou com Jesus o salvador
E a sua vida mudou completamente
Então eu peguei a minha bagagem
Sem pensar no caminho e na viagem
invalidei uma festa desmedida ao aperfeiçoar os dísticos que ora escrevo em poesia: os seus enlaces ainda sobrevoam a tessitura circundante mas a inspiração usa uma foice que os rasura.
Queria ter enfrentado os homens,
Contrariado os anjos,
Jogado panelas bem longe,
Para reclamar de um desfecho que não se deu
Como eu gostaria que acontecesse.
Não fui avisada dessa coisa premeditada,
Que foi o fim do nosso amor,
Uma página que não quer ser virada,
Ou o desaparecimento da coisa amada.
Como não percebi que não daria certo?
Eu fui tão enganada quanto cega?
Apesar de tudo acontecer ali,
A alguns palmos do meu nariz!
E não foi a primeira vez.
Todo o singular anseia que aconteça um plural verdadeiro e sincero na sua vida.
