(Con)Verso com os Deuses

Na sequência do Dia Mundial da Poesia, celebrado esta semana, no dia 21 de março!

 

(Con)Verso com os Deuses [20-03-2024]

que me dizem conhecer
a mais bela poesia
do mundo,
aquela que sem se saber
se sabe de tanto se saber
sentida com sabedoria.

Toda aquela euforia divina
é causa da inspiração maior
dos poetas,
autênticos profetas e
navegantes da lua menor
onde todos se reúnem
no seu apogeu.

Equilíbrio Precários

Na corda bamba da vida

eu procuro equilibrar,

manter na mesma medida

meu querer e meu pensar.

 

Não é fácil a empreitada

de controlar a emoção,

manter as paixões caladas,

dar ouvidos à razão.

 

Nesse infinito dilema

entre mente e coração,

não há formas ou teorema

que apresente solução.

 

LAINE VALGAS

 
Se aponto a antena pro sul...
'Capto' uma prenda de lá!
Seu lindo sotaque: bá!
De onde não é amo 'você'; é 'tu'!
Pampas a Camboriú...
Capto Floripa até as 'algas'!
Pra perto de mim tu galgas!
Saia de couro e de prenda!
Jornal do Almoço e 'merenda'!
Prenda minha Laine Valgas!

Miguel Gomes "Vozes do interior"

18.00€ IVA incluído

Livro. PFC. 2024.

No silêncio do nosso interior por vezes temos a resposta das nossas dúvidas.

O nosso orgulho ferido, a falta de humildade e o nosso egoísmo criados por nós mesmos, são a maior dificuldade que temos que superar. A nossa consciência fica bloqueada e não pensamos de forma correta. Os sentimentos de revolta, ódio e de vingança são o pior caminho.

Existe uma razão no nosso interior que devemos escutar, alguém que precisa de nós nos chama no seu silêncio, num olhar, numa palavra ou num gesto a que devemos estar atentos.

Preço: 16.98€

(A minha poesia)

(A Minha Poesia)

 

A minha poesia não é perfeita.

Não tem rimas nem métrica que a sustenha.

É feita de risos e sofrimento,

mágoa e contentamento,

palavras e pontuação mal colocada.

A minha poesia não é perfeita.

É como a vida: incerta e corriqueira,

corrida como um dia atrás do outro, sem sobressaltos,

Mas às vezes, a minha poesia é como o coração

e bate descompassada.

Irrompe qual rio fora das margens,

jorra como fonte desgovernada

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