rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 5 July 2017tenho a postura dum cavaleiro errante que a memória vai arrebatando à tirania ao propalar as desmesuradas insurreições.
tenho a postura dum cavaleiro errante que a memória vai arrebatando à tirania ao propalar as desmesuradas insurreições.
Respiro profundamente
ofegante ansiedade
mas algo me falta... é você
Será que o caminho não já tem retorno, sem arrisco, vem, fica?
Será desalinho?
Que o tempo não é pisco!
O passar, nunca é a bem!
Caminho?
Não parece uma vida rica!
Já não tem qualquer adorno!
Tem?
Retorno!
Sem alinho!
Arrisco?
Vem!
Fica?
Será desalinho?
O bem?
Caminho!
Tem adorno?
Rica!
Que pisco?
Sem arrisco!
Retorno?
Alinho?
Vem?
Fica?
Te busco no céu de nossas bocas.
Nas loucuras que por amor a ti, declaro.
as palavras comovem quando entram na sua bagagem sermões inauditos onde se agitam juízos sagazes e rumores embriagantes.
Queria percorrer os sítios que já vi sem pensar, fazer o que já fiz… Não é preciso pensar para, ouvir, sentir, respirar… Gosto de viver por impulso, por instinto, procurando… Quando pensamos demais por vezes deixamos de ser quem somos.
Nunca vou conhecer-me totalmente, o pior é que gosto de ser assim, sinto-me atraído pelo desconhecido, por tudo o que é diferente e estranho! Sempre pensei nisso, é quase uma necessidade, tem a ver com a vontade.