Se o amor transformar
Mas de santa ela não tem nada
Um dia ela vai amar
Não desista, ainda dá
Seus destinos se cruzaram
Os dedos entrelaçados
O abraço é mais apertado
O olhar mais profundo
E o beijo for demorado
Até tenta esconder
Mas seu sorriso é nítido ao me ver
Ela não demonstrava tal sentimento
Agora diz que ama e sente saudade
Ah, sê amor de verdade
Ela segura minha mão
Sai mordendo meu braço
Bate forte meu coração
Só olhando seus passos
Fico observando-a

na vida,  certeza:o tempo é longo e no fim é pouco?

Na nossa história:

Vida de pouca glória?

Certeza!

O que vem é rudeza!

Tempo!

É contratempo?

Longo como pequena memória,

E então vira aspereza,

No vão momento,

Fim?

É ressentimento louco!

Pouco?

Na certeza?

História!

É glória

O tempo:

rudeza!

Longo Contratempo!

É louco,

No fim:

Pouco!

Não é que eu não quero mais
Não é que eu não amo mais
Mas é que as vezes não dá para suportar
Fecho os olhos e peço uma resposta
O tempo só passa e você me dá as costas
Vai nos afastando
Não tô mais suportando
Você foge de mim
Não dá p'ra viver assim
Se é isso que pediu parabéns
Você já conseguiu
Mas p'ra mim não dá mais não
Nem diga que me ama
Eu vou saí daqui
Deixa esse drama
Não é que eu não te amo

Temos medos recorrentes

fobias e aversões exacerbadas

catapulto-me sobre os litígios ao tartamudear as aulas instaladas no plano das advertências; recebo as injúrias com a simplicidade dum menino que ascende uma textura crassa arquitetando os seus dizeres sob a cobertura da improvisação.

Leio... escrevo,