Sangue da paixão
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 3 May 2017Correm em minhas veias
meu sangue é tinta que uso-a ao escrever
ao traduzir minhas sensações
Correm em minhas veias
meu sangue é tinta que uso-a ao escrever
ao traduzir minhas sensações
Obrigo-me como cedendo a agradecer
Brincando por vezes, mas sempre por querer,
Rindo e sorrindo, com as mãos e tudo
Investindo em palavras com inteiro sentido,
Gostando ou não, talvez um pouco mudo!
Aliás o silêncio é sempre assumido
Diz tanto, mesmo sem nada dizer
Outras vezes dizendo tudo!
por vezes sinto-me incoerente!
gosto e logo a seguir já nem tanto,
como se pudesse ser diferente
para mim: nenhum espanto!
o outro que se apoquente
sem qualquer portanto!
Momento... ato de reflexão
...o mundo deve ler
deve simplesmente se curvar
as belezas raras
Consideração
Olhos nos Olhos, por igual
Regra a seguir diariamente
Ter respeito pela outra pessoa
Enveredar sem nenhuma obrigação,
Simples e não faz mal
Ignorante, quem não sente!
Assim, não há quem perdoa!
acalento as danças que me mantêm no rebordo da inconsciência concebendo os provimentos que geram as intempéries (inspiro discursos que perduram para lá do chão conspurcado onde evoluo).
A SOLIDÃO
A solidão é professora, nos ensina muita coisa.
Eu amo essa professora!
Amo por quê?
Porque a solidão, no momento dela, ensina-nos
a amar nós mesmos e refletirmos sobre os outros.
Parece que o silêncio transmite mensagem.
A solidão fala e o solitário entende...
Um solitário consciente.
Madalena Cordeiro
No oitavo mês
Dia das mães,meu aniversário e eventos,
Em meu pensamento,
Muito tormento,
Mistura de sentimentos,
Sendo assim...não comento,
Só espero os acalentos,
E junto com o vento,
Se vai o lamento,
E o palhaço correndo,
Em busca do reconhecimento,
Justiça e merecimento,
Poesias e discernimento,
Orações para o ferimento,
Benção para o arrependimento,
Nos unimos no sofrimento,
Buscando o alimento,
Nos piores momentos.
Solange Pansieri
Tão meu...
provocar-te ofegantes delírios
a cada novo toque