a janela impúbere
Autor: António Tê Santos on Sunday, 30 April 2017introduzi nos veios da liberdade narrativas esboçadas por morosas vicissitudes: pastoreei o ócio em angustiadas digressões pelas brigas citadinas para depois cavalgar nas ondas da loucura.
Silêncio inocente
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 30 April 2017Eu sou a solidão
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 30 April 2017Sinto-me tão sozinho.
Eu sou a solidão.
Só consigo pensar em ti.
No que andas a fazer, e com quem.
Não me sei proteger.
Não sei jogar o jogo.
Ficas uma semana sem pensar em mim,
Enquanto que numa semana o meu único pensamento és tu.
Onde estás, ou com quem.
Como estás, e se estás bem.
Sinto-me tão sozinho.
Fechado neste quarto.
A escrever enquanto tenho paciência.
Já tenho pouca, é muito o cansaço.
Mas nenhum o sono.
O que é dizer a verdade?
Autor: Ana Duarte on Saturday, 29 April 2017O Regresso...
Autor: P.RestlessMind x on Saturday, 29 April 2017Na nossa memória regressamos sempre às pessoas que amámos e aos sítios onde fomos felizes.
Num certo sentido, paramos o tempo, como se o tempo que passou não fosse ele mesmo a nossa memória.
É quase como se nesse regresso, desejessámos nunca ter partido.
P.RestlessMind x (2017)
Discurso para um coração partido
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 29 April 2017Ela não te merece.
Estás melhor assim.
Quando te vejo
Autor: Duarte Almeida Jorge on Saturday, 29 April 2017Quando te vejo.
É complicado respirar quando te vejo.
O que é automático torna-se manual.
Eu, tanto quanto sou,
Fico estranho.
Mais do que o habitual.
Tu dizias que eu era estranho.
Estranho é bom? Respondi com meio sorriso.
É diferente, disseste tanto quanto eras.
E o pouco que sou, entreguei-te de uma vez,
Olhei-te nos olhos, e num piscar era teu.
Tudo o que alguma vez conquistei,
Tudo o que eu vi, vivi, sofri.
Era o que fosse, mas era teu.
Não quiseste, é triste, mas justo.
Onde será?
Autor: DiCello Poeta on Friday, 28 April 2017Em qual curva
ainda não sei afirmar
Em qual linha
Tempos
Autor: DiCello Poeta on Friday, 28 April 2017Há tempos a beleza feminina
suas silhuetas instigam... invadem a imaginação